A "Special Forces" no Exército Americano

  • Pigeaud
  • Rubens Mário Jobim

Resumo

Quando o esquife do Presidente Kenedy, assassinado em Dallas a 22 de novembro de 1963, foi depositado no centro da rotunda do Capitólio, em Washington, um dos seis militares da guarda de honra, formada pelas três Fôrças Armadas, para a vigília fúnebre, usava a boina verde: tratava-se do S. F. C. James E. Boyette, das Fôrças Especiais. Foi igualmente assinalado que a escolta militar, formada pela Companhia de Honra das Fôrças Armadas, encarregada de acompanhar os despojos do Presidente Kenedy ao cemitério de Arlington, tinha um representante, de boina verde, das Fôrças Especiais, o Sargento-Mor Audry. Esta presença, insólita numa cerimônia oficial tão rígida como são os funerais de um Presidente americano, constituia uma homenagem prestada àquele que havia verdadeiramente criado o Corpo das Fôrças Especiais, tal como hoje existe. Ademais, testemunhava, ao país inteiro, o caráter original dêsse Corpo de elite e a importância por êle assumida no seio das Fôrças Armadas americanas.

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Publicado
2020-06-22
Como Citar
Pigeaud, & Jobim, R. M. (2020). A "Special Forces" no Exército Americano. A Defesa Nacional, 53(614). Recuperado de http://ebrevistas.eb.mil.br/ADN/article/view/5101