O Mundo Não Vai Acabar em 2010

a crise e a reestruturação do brasil

  • Luiz Alfredo Salomão
Palavras-chave: Crise Econômica, Diversificação de Mercados, Política Anticíclica, Impacto nos Investimentos e no PIB, Superação para Sair mais Forte da Crise

Resumo

O artigo relaciona as principais dimensões da crise financeira-econômica que assolou o mundo em meados de 2008 e analisa porque o Brasil não deveria sofrer com seus reflexos tanto quanto era alardeado pelos analistas e reverberado pelos principais meios de comunicação. Os processos econômicos em curso e os que foram adotados, de diversificação dos mercados para as exportações brasileiras e a política anticíclica adotada pelo governo brasileiro, basicamente através da continuidade das políticas de redistribuição da renda, de incentivos fiscais a certos setores produtivos estruturantes, a expansão do crédito pelos bancos públicos e o programa de investimentos em infraestrutura (PAC), seriam capazes de atenuar os efeitos dos choques externos provocados pela crise. Assim, o comércio exterior reduziu-se, o crédito externo encolheu nos primeiros meses, os investimentos privados (tanto nacionais, quanto estrangeiros) também se retraíram rebaixando a formação bruta de capital fixo, mas o impacto no PIB foi mitigado, se comparado com o que ocorreu em outras economias.

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Biografia do Autor

Luiz Alfredo Salomão

Secretário Executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Diretor (Licenciado) da Escola de Políticas Públicas e Governo do Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro.

Publicado
2020-11-05
Como Citar
Salomão, L. A. (2020). O Mundo Não Vai Acabar em 2010: a crise e a reestruturação do brasil. Cadernos De Estudos Estratégicos, (9), 158-183. Recuperado de http://ebrevistas.eb.mil.br/CEE/article/view/6632