Economia e Base Industrial de Defesa

  • Gerson Vargas Ávila
Palavras-chave: Economia de Defesa, Defesa Nacional, BID

Resumo

No Brasil, a consolidação de uma Base Industrial de Defesa (BID), congregando empresas estatais e privadas, civis e militares, voltada ao desenvolvimento de Produtos Estratégicos de Defesa, passa por desafios constantes, como a irregularidade na alocação de recursos orçamentários destinados às Forças Armadas. A superação de tais óbices demanda, sobretudo, uma maior regularidade e previsibilidade do poder de compra governamental, especialmente no que se refere às necessidades das Forças Armadas. Faz-se necessário, também, discutir temas como a qualificação e a retenção de capital humano, bem como o aprimoramento de regimes especiais que permitam ampliar a competitividade da BID. Ao Exército Brasileiro, em particular, interessa conciliar as suas necessidades e demandas com as capacidades da BID. Nesse sentido, deve-se destacar a importância do desenvolvimento de novas tecnologias com base na “Tríplice Hélice” (relação Defesa, Indústria e Academia). Do exposto, a presente mesa discutirá a importância da Economia de Defesa e da consolidação de uma BID, considerando, especialmente, seus reflexos para a Segurança e Defesa nacionais.

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Biografia do Autor

Gerson Vargas Ávila

Analista do CEEEx. Graduado no Curso de Formação de Oficiais de Carreira da Arma de Infantaria pela Academia Militar das Agulhas Negras. Possui o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e o Curso de Altos Estudos Militares, pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Realizou também, o Estágio Básico e Avançado de Operações de Paz, pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, bem como o Estágio de Comunicação Social, pelo Centro de Comunicação Social do Exército. Realizou ainda o Curso Superior de Defesa, na Escola de Defesa Nacional (EDENA, Buenos Aires-Argentina), o MBA em Logística e Mobilização, pela Fundação Getúlio Vargas, e o de Planejamento Estratégico Organizacional, pela Fundação Trompowsky.

Publicado
2017-09-04