Conflitos Armados e Operações de Paz

  • Dougmar Nascimento das Mercês
Palavras-chave: Conflitos armados, Operações de Paz, Peacekeeping

Resumo

Finda a Guerra Fria, imaginava-se uma redução no número dos conflitos armados no mundo. Diferentemente do que muitos aspiravam, houve apenas uma mudança de perfil. Decaiu o número de conflitos entre Estados e disseminaram-se conflitos de natureza assimétrica, intraestatal e transnacional. Grupos armados, organizações terroristas e o crime organizado tornaram-se desafios mais significativos à agenda de segurança internacional. A natureza mutante dos conflitos tem inspirado que missões de paz das organizações internacionais, alianças e blocos logrem se adaptar aos novos teatros de operações. Nesse contexto, o Brasil tem entendido as operações de paz como um importante meio de empregar suas Forças Armadas em apoio à política externa do país, postura que fortalece a importância desse tema no âmbito da ação exterior brasileira. Considerando a relevância da temática para o Brasil, o objetivo da presente Mesa Redonda será debater o novo perfil dos conflitos internacionais, as operações de paz e suas implicações para o Brasil. De que forma os novos conflitos influenciam a dinâmica das operações de paz? Quais são os interesses internacionais que permeiam as atuais operações? Qual o interesse do Brasil em ampliar sua participação? Essas são algumas questões postas em debate.

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Biografia do Autor

Dougmar Nascimento das Mercês

Analista do CEEEx. Graduado no Curso de Formação de Oficiais de Carreira da Arma de Infantaria pela Academia Militar das Agulhas Negras. Possui o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, o Curso de Comando e Estado-Maior e o Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Possui, ainda, o Mestrado em Gestão de Pessoas, pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, possui MBA de Gestão Executiva pela Fundação Getúlio Vargas e o MBA em Gestão de Logística pela Escola Superior de Guerra.

Publicado
2017-09-04