Contribuição e papel do Exército Chileno na Desminagem Humanitária: “18 anos - uma tarefa cumprida”.

  • Marco Maturana Mena

Resumo

Na década de 1970, o Chile viveu momentos de tensão com seus vizinhos, por isso, como uma forma de dissuasão, a fim de proteger e salvaguardar sua integridade territorial, decidiu pela colocação de campos minados em alguns pontos da fronteira, determinando que o Exército executasse tarefas operacionais destinadas a esse fim. Posteriormente, o Estado chileno assumiu o compromisso de executar um trabalho contínuo e de alto risco, empregando mais de 1.000 militares (70 mulheres entre eles) do Exército, para realizar o levantamento e a destruição de 181 campos de minas e a destruição de 120.917 minas antipessoal e de 58.911 minas anticarro, durante 18 anos, decorrente da entrada em vigor, em 1999, da Convenção Ottawa sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência de Minas Antipessoal e sobre sua Destruição. Para o cumprimento de suas tarefas, recebeu cooperação e assessoria técnica de países de referência e, por outro lado, liderou os esforços na América Latina, ao gerenciar o envio de instrutores para assessorar, instruir e treinar o apoio a processos de desminagem em outros países, cooperando assim com as medidas de confiança mútua. O sucesso da atividade pode-se resumir na adequada complementaridade entre a política externa e a função de defesa que se destina a esse fim.

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Publicado
2021-06-02