Equipes de apoio de fogo conjunto no subsistema de observação da artilharia de campanha

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Geraldo Gomes de Mattos Neto

Resumo

Nos últimos anos vêm ocorrendo diversas operações militares em todos os continentes, muitas delas com amplo emprego de meios de apoio de fogo – terrestres, aéreos (Ae) e navais (Nav). Após diversas experiências nesse contexto, países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm se adaptado a uma nova realidade no que tange ao apoio de fogo, seguindo algumas premissas com relação à segurança da tropa, rapidez, simplicidade, controle de danos colaterais, oportunidade para engajar o inimigo e especialização de seus militares para operar equipamentos com alta tecnologia agregada. Adotaram então os conceitos de “equipes de apoio de fogo” e “observador conjunto (ou universal)”, buscando aproveitar ao máximo a grande disponibilidade de meios de apoio de fogo. Nos países em que estão sendo empregados, há relatos de ganhos significativos em flexibilidade, eficácia e rapidez, em cenários caracterizados cada vez mais por conflitos assimétricos e combates inopinados, intensos e de curta duração.

 

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Geraldo Gomes de Mattos Neto, Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)

O Capitão de Artilharia Gomes de Mattos foi declarado aspirante-a-oficial em 2006 pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), estabelecimento de ensino superior no qual é instrutor do Curso de Artilharia (C Art). Concluiu os cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), de Precursor Paraquedista, de Apoio de Fogo Naval, de Caçador Militar e de Mergulhador de Combate no Uruguai. Foi observador avançado (OA) no 8o Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e instrutor de guia aéreo avançado na Companhia de Precursores Paraquedista. Participou de intercâmbio com tropas especiais da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Espanha em 2013.