Cooperação civil-militar por que não ter uma doutrina própria?

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Bruno Soares de Cerqueira

Resumo

Nas últimas duas décadas, o espectro de ameaças à segurança internacional, assim como a natureza e o caráter dessas ameaças, mudou significativamente. O fim da Guerra Fria trouxa à tona antigos conflitos políticos,étnicos e religiosos que estavam adormecidos, especialmente devido ao controle exercido pelas potências mundiais em suas respectivas áreas de influência. Concomitantemente, a dissolução da União Soviética possibilitou maior cooperação entre os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), gerando uma maior facilidade para o estabelecimento de missões de paz. Consequentemente, o arcabouço estratégico das organizações voltadas para a manutenção da paz e da segurança internacionais teve que ser modificado, com a finalidade de adaptar a natureza e o caráter das operações militares à necessidade de lidar com os novos desafios e exigências trazidos pela proliferação de agentes não estatais de geração de conflitos, e pela multiplicação de conflitos intraestatais e de emergências complexas.

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Artigos
Biografia do Autor

Bruno Soares de Cerqueira

O Capitão Bruno Soares de Cerqueira é atualmente Adjunto do G9 do BRABAT 18 na MINUSTAH. Possui Mestrado em Ação Humanitária Internacional pela Ruhr Universität-Bochum, na Alemanha. Também possui o curso de Coordenação Civil-Militar Humanitária da ONU (UN-CMCoord), o Curso de Campo para Oficiais em Coordenação Civil-Militar Humanitária da ONU (UN-CMCoord Officer’s Field Course) e o Curso de Coordenação Civil-Militar em Operações de Paz da ONU (UN-CIMIC). Trabalhou na Seção de Coordenação Civil-Militar do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, em Genebra, e é palestrante convidado do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB).