Uma experiência da Cavalaria Mecanizada no Complexo da Maré

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Márcio Evandro Rohling

Resumo

O emprego do Exército Brasileiro (EB) em operações de garantia da lei e da ordem (GLO) tem sido uma constante na história da nossa nação [1]. Embora o emprego desse recurso para a manutenção da segurança pública seja controverso, a atuação das forças armadas nessas situações, em especial no Rio de Janeiro, tem trazido importantes considerações e ensinamentos válidos para o aprimoramento da doutrina militar terrestre. Este artigo aborda algumas experiências e aprendizados colhidos durante o período em que o autor participou da Operação São Francisco II no Complexo da Maré, a partir do mês de junho de 2014, tendo como foco específico o emprego do esquadrão de cavalaria mecanizado (Esqd C Mec) oriundo 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (1ª Bda C Mec) [2]. As conclusões indicam que o sucesso na aplicação do poder militar terrestre, em uma operação de apoio a órgãos governamentais como essa, impõe que a tropa seja capaz de rapidamente adaptar-se ao modus operandi dos agentes perturbadores da ordem pública (APOP) em presença. Nesse mister, o destaque recai sobre a capacidade de rápido processamento das observações e informações coletadas durante a operação – atividades inerentes ao emprego de tropa de cavalaria.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Márcio Evandro Rohling

O Capitão de Cavalaria Rohling é o oficial operações do 19º Regimento de Cavalaria Mecanizado, sediado em Santa Rosa – RS. Pertence à turma de 2002 da Academia Militar das Agulhas Negras. Participou da Operação São Francisco II, no período de 1o de junho a 31 de julho de 2014, como comandante do Esquadrão de Cavalaria Mecanizado da Força de Pacificação Niederauer, constituída pela 6a Brigada de Infantaria Blindada. Após essa missão, comandou o Esquadrão de Cavalaria do 21o Contingente do Batalhão Brasileiro na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), entre os meses de dezembro de 2014 e maio de 2015.