Armas de Energia Dirigida (EAD) uma quebra de paradigma na defesa antiaérea do futuro

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Publicado: mai 2, 2017

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George Koppe Eiriz

Resumo

A história militar possui muitos exemplos de novas tecnologias ignoradas ou mal compreendidas no início do seu desenvolvimento que conseguiram eliminar “velhos” métodos de combate. Dentro desse contexto, considera-se possível que as armas de energia dirigida (AED), tradução do inglês Directed Energy Weapons (DEW), representem a grande inovação da chamada “guerra do futuro”. Tais armas, quando se tornarem efetivamente operacionais e acessíveis a todos os países, poderão resultar em uma quebra de paradigma no “jogo da guerra” entre engenhos aéreos e sistemas de defesa antiaérea (DA Ae) baseados em solo ou plataformas navais.

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Edição
v. 5 n. 11 (2017): DOUTRINA MILITAR TERRESTRE EM REVISTA
Seção
Artigos
Biografia do Autor

George Koppe Eiriz

O Major de Artilharia Koppe é aluno do Curso de Comando e Estado-Maior do Exército. Foi declarado aspirante-a-oficial em 2002 pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Em 2006, especializou-se na Escola de Artilharia de Costa e Antiérea, estabelecimento de ensino no qual foi instrutor da Seção de Sistemas de Simulação e Alvos Aéreos. Concluiu o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais em 2010. Possui o Curso Expedito de Apoio de Fogo Naval no Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão da Marinha do Brasil. Serviu no 21º Grupo de Artilharia de Campanha e no 21º Grupo de Artilharia de Campanha Leve. É pós-graduado em História Militar Brasileira e em Relações Internacionais. Cumpriu missão no exterior, a serviço da Organização das Nações Unidas, no Saara Ocidental e no Haiti.