Doutrina do paramédico militar no século XXI
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Resumo
A participação de paramédicos junto a grupos de combate (GC) foi concretizada durante a Segunda Guerra Mundial, notadamente pelo exército norte-americano com o objetivo de atuar dentro da chamada “golden hour”, “golden time” ou “hora de ouro”, termo criado por Adams Cowley (1917-1991). Para atender o mais rápido possível os feridos em combate, naquela época, os paramédicos acompanhavam os GC durante patrulhas ou tomadas de assalto a posições inimigas. Na ocorrência de feridos, o paramédico se deslocava até a vítima para prestar os primeiros socorros e garantir uma possibilidade de sobreviver. Comumente nos confrontos ocorriam mais de um ferido, fazendo com que o paramédico se deslocasse entre um e outro durante o confronto. Esses deslocamentos contavam apenas com a sorte, não sendo raro também se tornar mais uma baixa. Os soldados do Corpo de Saúde tinham exageradas, cruz vermelha fundo branco, estampadas tanto capacete quanto na manga da gandola tornando-os um alvo visível. Somado a esses fatores relevantes, o paramédico não portava arma e sua formação e treinamento eram idealizados e realizados por médicos e enfermeiros com experiência no atendimento a ferido em área dominada.