Síndromes disentéricas em operações

  • João Gilberto de Sá de Jesus Escola de Saúde do Exército
  • Cláudia de Almeida Guaranha Guaranha Escola de Saúde do Exército
Palavras-chave: Diarréia. Síndrome diarreica. ProtocolosE.coli. Epidemiologia. Militares

Resumo

Introdução: A disenteria decorre da evolução de uma síndrome diarreica, que possui etiologia multifatorial, porém, há casos, que decorredo diagnóstico precoce falho, que geralmente é bem simples, ocasionando umtratamento tardio, propiciando que o militar tenha um quadro clínico muito mais exuberantee até mesmo grave, fazendo com queocorram várias baixas, comprometendo toda a operação. Objetivos: Estimular a realização de protocolos que propiciem umdiagnóstico eficaz, rápido, simples e precoce de militares com queixas de diarreia ou já iniciando quadro clínico de síndrome disentérica, promovendo uma triagem dos mesmos, de forma que possamos estabelecer quais poderão se manter na Linha de Contato(zona de combate) e os que deverão ser removidos/evacuados para a zona de interior(Hospitais de Campanha e Hospitais Gerais), permitindo que desta forma, um controle dos gastos médicos pela força combatente empregada. Desenvolvimento: Compreender quais são as alterações iniciais em um militar com uma queixa de diarréia, que venha procurar atendimento tanto pré, mas principalmente per teatro operacional, para que haja um tratamento precoce e eficiente para o mesmo, evitando que militaradoeça que forma que tenha deser evacuadopara escalões superioresassim como evitar que haja infecção de outros militares na área de operação, levando a importantes baixas, antes mesmo daação no objetivo. Conclusão: Promoção de palestras educativas pré operacionais sobre os sintomas para o efetivo que será empregado, ensinando para o militar na Zona de Combate medidas de autotratamento inicial sintomático, inteligência médica acerca da epidemiologia local e da higiene e ração operacional que será adotada, determinação da severidade dos sintomas, com análise simples das fezes como de sinais vitais, poderão evitar danos importantes ao erário com a saúde da força, conseguindo manter a plenitude da operacionalidade da tropa.

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Publicado
2020-06-18
Como Citar
Jesus, J. G. de S. de, & Guaranha, C. de A. G. (2020). Síndromes disentéricas em operações. EsSEX: Revista Científica, 3(4), 57-73. Recuperado de http://ebrevistas.eb.mil.br/RCEsSEx/article/view/5073