Revista Científica da ESFCEx http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx <p>A Revista da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército é mais um signo da transformação e do amadurecimento do Sistema de Educação Superior Militar do Exército. Ela nasce pari passu com o processo de transformação de duas escolas tradicionais, dedicadas à formação de ofi ciais de carreira, quais sejam as&nbsp; antigas Escola de Saúde do Exército (EsSEx) e Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), que, amalgamadas, passam a compor a novel Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército, por meio da Portaria nº 1.638, de 24 de novembro de 2021, do Comandante do Exército, a contar de 15 de dezembro de&nbsp; 2021.</p> ESFCEx pt-BR Revista Científica da ESFCEx 2236-9139 Editorial http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx/article/view/12666 Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército Copyright (c) 2024 Revista Científica da ESFCEx 2024-05-29 2024-05-29 1 1 3 O exame citopatológico do colo uterino como critério obrigatório nos concursos de admissão do Exército Brasileiro para candidatas menores de 25 anos http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx/article/view/12667 <p>Para prevenir doenças prevalentes em determinados gru-pos, como é o caso do câncer de colo de útero em mulheres, é necessária a realização de exames de rastreio. A citologia oncótica, principal mé-todo de rastreio desses casos, é um exame rápido, de fácil execução e de baixo custo quando se dispõe de profi ssional de saúde qualifi cado. Esta é a principal forma de diagnóstico e tratamento precoce dos cânceres de colo de útero. Por serem a quarta principal causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras, seu diagnóstico adequado permite melhora da so-brevida. Entretanto, o câncer do colo do útero é raro em mulheres de até 30 anos de idade e o pico de sua incidência se encontra na faixa etária de 45 a 50 anos. Portanto, o rastreio na população brasileira é recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) para mulheres entre 25 e 64 anos de idade. Além disso, a partir de 2014, foi instituída a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano). O método é efi caz na preven-ção de neoplasias de colo uterino e se encontra no calendário vacinal obrigatório de meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 8 e 13 anos. Este estudo visa avaliar a relevância da obrigatoriedade da solicitação de exame colpocitológico do colo uterino na inspeção de saúde de todas as candidatas aos concursos de admissão do Exército Brasileiro, consi-derando haver inscritas com idade inferior a 25 anos e, atualmente, com esquema vacinal contra HPV completo. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura bibliográfi ca narrativa nas bases de dados Pub-med e Biblioteca do Exército. Evidenciou-se que o rastreamento dessa patologia em idades mais precoces do que a recomendada pelo MS não tem relevância tanto do ponto de vista socioeconômico, por apresentar impacto epidemiológico em diagnóstico e tratamento praticamente in-signifi cante, quanto do ponto de vista de saúde, considerando que pode acarretar exames mais invasivos e tratamentos desnecessários e trazer consequências negativas à saúde das jovens mulheres ainda sem pro-le defi nida. Assim, é demonstrada com base na literatura científi ca e nas diretrizes dos principais órgãos que norteiam o tema – a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) – a descon-formidade com as principais evidências científi cas na obrigatoriedade da realização de exame citopatológico de colo uterino na inspeção de saúde para todas as candidatas dos concursos de admissão do Exército Brasileiro, independente da idade e do esquema vacinal.</p> Isabella Martinez Carvalho de Andrade Luisa Fanezzi Stoll Weldon Silva de Castro Copyright (c) 2024 Revista Científica da ESFCEx 2024-05-29 2024-05-29 1 5 19 Saúde mental no ambiente de tecnologia da informação do Exército Brasileiro http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx/article/view/12668 <p>Este trabalho tem o objetivo de propor intervenções para redução ou eliminação das fontes de pressão presentes no ambiente dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) ligados aos sistemas corporativos de pessoal do Exército Brasileiro&nbsp; (EB), a partir do levantamento, por meio da aplicação de um questionário online, dos principais fatores estressores e estratégias de enfrentamento utilizadas por esses trabalhadores. A coleta de dados ocorreu entre os dias 1º e 25 de agosto de 2021. Participaram da pesquisa 40 (quarenta) voluntários, todos militares. Os principais fatores estressores identifi cados estão ligados à atualização profi ssional e à carga de trabalho. Por sua vez, o inter-relacionamento no trabalho ganhou&nbsp; destaque pela baixa corroboração como fonte de pressão ambiental, apresentando-se como potencial para utilização do suporte social como estratégia de enfrentamento da amostra e para a exploração pelas intervenções propostas.</p> Luiza Diniz e Castro Copyright (c) 2024 Revista Científica da ESFCEx 2024-05-29 2024-05-29 1 20 62 Os reflexos da implementação do Cadastro Anual de Movimentações do Exército (CAMEX) no processo e movimentação dos militares de carreira, a cargo da Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx/article/view/12669 <p>Este trabalho aborda os reflexos da implementação do Cadastro Anual de Movimentações do Exército (CAMEx) no processo de movimentação dos militares de carreira, a cargo da Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações (DCEM). Tal&nbsp; abordagem se justifica pela necessidade de distribuição judiciosa dos militares de carreira pelas diversas Organizações Militares (OM) da Força Terrestre. Tal melhoria no processo, além de contribuir com o trabalho da DCEM no cumprimento de suas missões, irá permitir ao usuário uma melhor visualização das opções de sede de seu interesse, o que, aliado à necessidade do serviço e à economicidade, agregará qualidade ao processo de movimentação dos militares de carreira da Força Terrestre. A finalidade este trabalho é apresentar o CAMEx como melhoria para o processo de movimentação dos militares de carreira do Exército, fazendo um comparativo com a sistemática anterior; e concluir acerca dos reflexos provenientes da referida implementação. Este intento será conseguido através de pesquisa documental, tendo como base a legislação de movimentação e relatórios produzidos, e da realização de entrevistas estruturadas com os integrantes de cargos de chefia envolvidos diretamente no processo.</p> Daniel de Andrade Estrella Eliaura Santos Copyright (c) 2024 Revista Científica da ESFCEx 2024-05-29 2024-05-29 1 63 81 Intervenção do capelão em operações militares http://ebrevistas.eb.mil.br/REV-ESFCEx/article/view/12670 <p>O artigo estabelece uma proposta de intervenção pastoral para a atuação do capelão militar em operações ofensivas, defensivas, e cooperação e de coordenação entre agências, visando fornecer aos capelães uma abordagem de aconselhamento pastoral para amenizar o impacto da distância familiar e o estresse do militar no contexto das operações. Num primeiro momento, buscar-se-á compreender as operações ofensivas, defensivas, de cooperação e de coordenação entre agências sublinhando a função do capelão militar em cada uma delas. Na sequência, será explanado sobre os efeitos da distância familiar na vida do militar em operações e sobre o estresse das operações. Ademais, será destacada a importância do&nbsp; aconselhamento pastoral e de diversos tipos de ação pastoral cuja fi nalidade é nutrir espiritualmente os militares e elevar o moral da tropa. Por fi m, o artigo trará uma proposta prática de assistência pastoral no contexto das operações militares. Espera-se que este trabalho contribua para que o capelão militar disponha de mais uma literatura que o ajudará no bom desempenho de sua função em operações militares.</p> Guilherme Estevam Emílio Copyright (c) 2024 Revista Científica da ESFCEx 2024-05-29 2024-05-29 1 82 123