Educação inclusiva no Colégio Militar de Salvador a ótica do corpo docente sobre a inclusão escolar
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Resumo
A situação da inclusão de deficientes no ensino regular é uma luta que se prolonga há pouco mais de 40 anos no mundo e há 11 anos no Brasil. Aqui as discussões sobre o direito do aluno com necessidades especiais de frequentar a classe comum iniciaram com a Declaração de Salamanca, em 1994, com o tema “Escola para Todos” e incorporou-se na política nacional com a Política Nacional de Educação Especial, onde consta que toda pessoa deficiente tem direito a participar da vida social da forma mais “normal” possível, tendo seus direitos reconhecidos pela sociedade em geral. Percebe-se que a inclusão não cabe no paradigma tradicional da educação, requerendo um modelo diferente das propostas existentes. O presente estudo buscou compreender a percepção do corpo docente do Colégio Militar de Salvador – CMS – diante da proposta de implantação da Educação Inclusiva com vistas a se concretizar até o ano de 2020, nessa instituição de ensino. Para tanto, foi aplicado um questionário aos professores do CMS com questões norteadoras sobre o tema da Educação Inclusiva. Qualitativamente e utilizando-se da Análise de Conteúdo, os dados coletados foram analisadas a fim de traduzir os sentimentos dos professores diante da nova proposta de ensino. Os resultados encontrados apontaram para a falta de capacitação dos profissionais, que consequentemente, ainda que receptivos à implantação da Educação Inclusiva, se sentem inseguros e apreensivos. Concluiu-se, dada à receptividade dos docentes, que é possível a implantação da Educação Inclusiva no CMS desde que atendidas algumas ressalvas, como a capacitação dos profissionais envolvidos.