Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM <p><strong>Foco e Escopo</strong></p> <p>A <strong>Coleção Meira Mattos</strong> é um periódico interdisciplinar que publica artigos científicos relacionados a Ciências Militares, Defesa, Segurança, e temas afins, que promovam o diálogo entre acadêmicos e profissionais, integrando questões sobre as Forças Armadas e a Sociedade. São publicados artigos científicos e profissionais revisados por pares e, ocasionalmente, outros produtos bibliográficos (resenhas de livros e entrevistas) sobre temas atuais e de interesse para a área.</p> Escola de Comando e Estado-Maior do Exército pt-BR Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares 2316-4891 <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">&nbsp;</p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;"><strong>A Coleção Meira Mattos (CMM) está licenciada:</strong></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;"><strong><span style="font-weight: normal;">A partir de <strong>2019</strong> sob as condições do Creative Commons<a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener"> (CC BY 4.0)</a></span></strong></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Até <strong>2018</strong> <strong><span style="font-weight: normal;">sob as condições do Creative Commons<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0"> (CC BY-NC-SA 4.0)</a></span></strong></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">As licenças estão informadas na página de acesso do artigo e detalhadas na página&nbsp;<a href="http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/RMM/license">Direitos Autorias</a> desta publicação.</p> <p><strong>Copyright</strong>: O autores são os detentores do Copyright, sem restrições, de seus artigos.</p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;"><strong>Aviso</strong></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os termos da licença a que se encontra submetida esta obra.</p> Os Soldados Indígenas na Amazônia Brasileira http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12410 <p>Editorial.</p> Tássio Franchi João Batista Santos Pinheiro Tigernaque Pergentino de Sant’ana Junior Copyright (c) 2024 Tássio Franchi, João Batista Santos Pinheiro, Tigernaque Pergentino de Sant’ana Junior https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2024-01-31 2024-01-31 18 61 i x 10.52781/cmm.a118 Churrasco, Jabá e Sardinhas http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11614 <p>A Guerra da Tríplice Aliança trouxe demandas logísticas sem precedentes para o Exército Imperial Brasileiro. Antes dela, a maior força de terra empregada em operações externas havia sido o corpo de exército enviado para a Guerra do Prata (1851-52), composto por pouco mais de 16.000 homens, em operações que se estenderam por cinco meses, com a ocorrência de apenas uma batalha. A Guerra da Tríplice Aliança estendeu-se por mais de cinco anos, ao longo dos quais o Exército Brasileiro teve que prover suprimentos e serviços para um exército de quase 50 mil homens, desdobrado a milhares de quilômetros de distância das principais bases de apoio em território do Império e operando em um teatro de guerra só acessível por via marítima e fluvial. Este artigo avalia a organização e o desempenho da estrutura logística do Exército Brasileiro durante o conflito, particularmente nas vertentes da indústria militar; suprimentos; transportes; e serviços de saúde.</p> Fernando Velôzo Gomes Pedrosa Copyright (c) 2024 Fernando Velôzo Gomes Pedrosa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 18 61 1 24 10.52781/cmm.a119 Quais os reflexos socioeconômicos da presença de uma organização militar nos municípios da faixa de fronteira? http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11604 <p>Uma das características da fronteira brasileira, particularmente na região amazônica, são os baixos índices de desenvolvimento social e econômico. O Exército Brasileiro, além de possuir secularmente uma estratégia efetiva de presença naquela região, recebe em suas fileiras e remunera jovens dos municípios em que estão instaladas suas Organizações Militares (OM). Diante disso, conduziu-se uma pesquisa que busca explicar quais as contribuições da existência dessas OM na geração de emprego, renda e desenvolvimento nos municípios da faixa de fronteira no Arco Norte. A fim de responder ao seguinte questionamento: como a presença de uma OM contribui diretamente na geração de emprego e renda de um município no Arco Norte? O objetivo geral é entender qual é o impacto de uma instituição de Estado em uma região distante dos grandes centros econômicos e isolados geograficamente do restante do País e como o investimento estatal promove diálogos com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O recorte do trabalho foram os 124 municípios com territórios na faixa de fronteira dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima e, dentro desses estados, aqueles municípios que contam com a presença de OM. Foram levantados indicadores econômicos primários no banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados governamentais referentes ao soldo dos militares e números do efetivo variável das OM analisadas. O método para análise dos dados foi a estatística inferencial univariada, com o apoio do software SPSS na realização dos testes. A espacialização e o recorte da amostra foram realizados com suporte do software de georreferenciamento QGis. Os resultados foram analisados buscando confirmar as hipóteses levantadas a partir de argumentos históricos da estratégia da presença.</p> Carlos Henrique Arantes de Moraes Tássio Franchi Marcos Menezes da Rocha Copyright (c) 2024 Carlos Henrique Arantes de Moraes, Tássio Franchi, Marcos Menezes da Rocha http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 18 61 25 48 10.52781/cmm.a120 Uma revisão e classificação das técnicas de avaliação de prontidão tecnológica baseadas na escala TRL http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11602 <p><span class="fontstyle0">Os Níveis de Prontidão Tecnológica (TRL) surgiram no final da década de 1970, propostos pela Agência Espacial Americana (NASA). São nove níveis que buscam mensurar a maturidade de uma tecnologia ou produto. O processo que visa avaliar o nível TRL de uma tecnologia ou produto é denominado Avaliação de Prontidão Tecnológica (APT). No início dos anos 2000, a escala TRL passou a ser utilizada pela indústria e por governos ao redor do mundo, fazendo com que a APT crescesse de importância. Diante desse cenário, este trabalho teve como objetivo investigar na literatura as abordagens existentes para a execução da APT baseada na escala TRL. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura em bases de artigos científicos e repositórios de teses e dissertações. Fruto da revisão, foram identificados três grupos de abordagens: uma baseada em especialistas humanos, outra que utiliza calculadora em apoio ao especialista e, por fim, uma terceira que emprega ferramentas semiautomáticas ou automáticas, como indicadores bibliométricos e algoritmos de mineração de texto. O estudo possibilitou o levantamento de vantagens e desvantagens de cada uma dessas abordagens, além de lacunas ainda em aberto na literatura.nsurar a maturidade de uma tecnologia ou produto. O processo que visa avaliar o nível TRL de uma tecnologia ou produto é denominado Avaliação de Prontidão Tecnológica (APT). No início dos anos 2000, a escala TRL passou a ser utilizada pela indústria e governos ao redor do mundo, fazendo com que a APT crescesse de importância. Diante deste cenário, este trabalho teve como objetivo investigar na literatura as abordagens existentes para a execução da APT. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura em cinco bases de pesquisa, analisando 180 artigos. Foram identificados três grupos de abordagens: uma baseada em especialistas humanos, outra que utiliza calculadora em apoio ao especialista, e por fim, uma terceira que emprega ferramentas semiautomáticas ou automáticas, como indicadores bibliométricos e algoritmos de mineração de texto. O estudo possibilitou o levantamento de vantagens e desvantagens de cada uma dessas abordagens, além de lacunas ainda em aberto na literatura.</span></p> José Luiz Neves Voltan Rômullo Girardi Juraci Ferreira Galdino Ronaldo Ribeiro Goldschmidt Copyright (c) 2024 José Luiz Neves Voltan, Rômullo Girardi, Juraci Ferreira Galdino, Ronaldo Ribeiro Goldschmidt https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-17 2024-02-17 18 61 49 76 10.52781/cmm.a121 Operação Anadyr http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11671 <p>A crise dos mísseis cubanos, ocorrida há sessenta anos, colocou&nbsp;o mundo a um passo de uma guerra nuclear, cujo desfecho contou com a participação direta do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), John Fitzgerald Kennedy, e do Secretário-Geral do Partido Comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), Nikita Kruschev. A complexa operação de deslocamento estratégico de um contingente soviético com capacidades nucleares estratégicas e táticas para Cuba, o qual recebeu a designação militar de Operação Anadyr, contou com mais de 44 mil militares e demandou cerca de 80 navios para transporte, constituindo a primeira e única vez que um efetivo dessa monta da URSS fosse desdobrado nas Américas, sendo considerado o estopim do conflito. Nesse sentido, a fim de obter um melhor entendimento sobre a crise dos mísseis cubanos e identificar possíveis lições aprendidas para o momento atual, este artigo buscou relembrar os eventos de outubro de 1962, lançando luz sobre aspectos menos conhecidos do processo decisório, da elaboração de estratégias, assim como da preparação, desdobramento e execução da Operação Anadyr, além de buscar identificar ações norte-americanas desenvolvidas para se contrapor às ameaças soviéticas, na forma como foram percebidas à época.</p> Marco Antonio De Freitas Coutinho Copyright (c) 2024 Marco Antonio De Freitas Coutinho https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 18 61 77 102 10.52781/cmm.a122 A intervenção humanitária à luz dos fundamentos éticos e jurídicos do direito internacional http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/9648 <p>A discussão sobre intervenção humanitária ainda não é um consenso, sobretudo porque a linha entre a política internacional e o direito internacional é tênue. Trata-se de um assunto complexo, haja vista as dificuldades em conciliar os aspectos normativos e éticos que possibilitam a intervenção humanitária. Diante desse desafio, este artigo tem o objetivo de analisar o contexto histórico das intervenções humanitárias na década de 1990, os cinco principais casos de (não) intervenção na década de 1990 – Bósnia-Herzegovina, Somália, Ruanda, Haiti e Kosovo–, e os fundamentos éticos e jurídicos que justificam a intervenção humanitária. Ressalta-se que com o propósito de promover a pesquisa adotar-se-á a metodologia qualitativa juntamente com o estudo de caso, bem como a pesquisa bibliográfico-documental.</p> Bárbara Thaís Pinheiro Silva Danny Zahreddine Copyright (c) 2024 Bárbara Thaís Pinheiro Silva, Danny Zahreddine https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 18 61 103 122 10.52781/cmm.a123 A relevância estratégica de um submarino convencional com propulsão nuclear para o estado brasileiro http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11421 <p>A escolha do Estado brasileiro para construção e operação do Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) recebe críticas e questionamentos da sociedade civil e de atores internacionais. Este trabalho visa verificar a legitimidade do projeto do SCPN, analisando a sua relevância no nível político e estratégico. Pelo método qualitativo exploratório-descritivo, aborda-se o projeto do SCPN pela perspectiva estratégica, expondo fundamentos e argumentos técnicos e acadêmicos. A pesquisa revela que somente com o SCPN, o país terá a capacidade de empreender uma efetiva dissuasão pela negação no seu entorno estratégico. Suas características únicas garantirão primordialmente o direito soberano de preservação da integridade territorial, o resguardo dos recursos envolvidos nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e na Amazônia Azul, bem como a proteção das linhas de comunicação marítimas nos termos da destinação constitucional da Marinha do Brasil. Os autores concluem pela compatibilidade e adequação do SCPN à visão estratégica de defesa nacional.</p> Alan Azevedo Messeder Gustavo André Pereira Guimarães Nival Nunes de Almeida Copyright (c) 2024 Alan Azevedo Messeder, Gustavo André Pereira Guimarães, Nival Nunes de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-17 2024-02-17 18 61 123 142 10.52781/cmm.a124 A Guerra Cibernética Russo-Ucraniana http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12060 <p style="font-weight: 400;">Quais lições sobre defesa cibernética no que tange aos ataques às infraestruturas críticas podem ser retiradas do conflito entre Rússia e Ucrânia para o Exército Brasileiro? Com a evolução do uso do ciberespaço, houve um aumento significativo de ataques que visam afetar as infraestruturas críticas de um Estado. O objetivo deste trabalho é analisar quais lições que o Exército Brasileiro pode obter a partir dos ataques russos às infraestruturas críticas ucranianas. Desse modo, através da metodologia exploratória, o texto concentra-se em entender quais foram os antecedentes do conflito, quais ações estão sendo usadas pela Rússia para afetar a Ucrânia e como as ações dentro do teatro de operações podem ser relacionadas com a estratégia nacional de segurança cibernética do Brasil. Portanto, este texto aponta as mudanças na estratégia russa ligadas ao uso e à adaptação dos ataques cibernéticos às infraestruturas críticas, abordando, possíveis lições que o Exército Brasileiro pode absorver.</p> <p>&nbsp;</p> Rachel Camilly Soares de Souza Thays Felipe David de Oliveira Murilo Gustavo De Paula Copyright (c) 2024 Rachel Camilly Soares de Souza, Thays Felipe David de Oliveira, Murilo De Paula https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 18 61 143 158 10.52781/cmm.a125 O Brasil é mesmo um “anão diplomático”? http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11786 <p>Este texto pretende apresentar reflexões de pesquisadores brasileiros acerca do tema e sobre ações realizadas no passado com vistas ao desenvolvimento de um projeto nacional constante e isento de oscilações políticas domésticas ou externas. A pesquisa realizada teve como fator de motivação a reincidência da atribuição do epíteto “anão diplomático” ao Brasil, retomado a cada situação em que o país se posiciona quanto às questões sensíveis no cenário internacional. Este trabalho apresenta um caráter metodológico qualitativo-analítico e está embasado em fontes bibliográficas e hemerográficas. O texto contém ideias professadas por diferentes autores, com destaque para Golbery do Couto e Silva, Hélio Jaguaribe e Jorge Calvario dos Santos. Também contempla reflexões sobre a criação da Escola Superior de Guerra (ESG), sua inspiração e finalidade. Por razões didáticas, o conteúdo foi dividido em quatro seções. A primeira tem caráter introdutório e conceitual. A segunda contempla a experiência individual de pensadores estratégicos nacionais contemporâneos. A terceira foca na capacidade institucional de desenvolver uma metodologia voltada para a formulação de um pensamento estratégico no país e, finalizando o texto, na quarta seção, constam considerações finais sobre o tema abordado e uma sucinta avaliação quanto à impropriedade da pecha de “anão diplomático” para o Brasil.</p> Ricardo Rodrigues Freire Copyright (c) 2024 Ricardo Rodrigues Freire https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-17 2024-02-17 18 61 159 174 10.52781/cmm.a126 Entrevista com o Coordenador Operacional da Operação Acolhida (2021-2023) http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12408 <p>Entrevista com o Coordenador Operacional da Operação Acolhida (2021-2023): General de Divisão Sérgio Schwingel</p> Sérgio Schwingel Gustavo da Frota Simões Tássio Franchi Copyright (c) 2024 Sérgio Schwingel, Gustavo da Frota Simões, Tássio Franchi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2024-01-31 2024-01-31 18 61 175 184 10.52781/cmm.a127 RESENHA: A questão geopolítica da Amazônia http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12409 <p>O livro A questão geopolítica da Amazônia: da soberania difusa à soberania restrita aborda a evolução da importância da Amazônia e da soberania brasileira sobre a região. Nelson Ribeiro, autor do livro, destaca a crescente atenção internacional à Amazônia, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial devido ao interesse na borracha e aos esforços de guerra. Ribeiro também discute as tentativas de internacionalização da Amazônia e a reação dos países amazônicos, além de programas de intervenção estatal na região. O autor analisa a exploração mineral na Amazônia e a pressão internacional sobre o Brasil, enfatizando a estratégia diplomática brasileira para defender o desenvolvimento sustentável da região, incluindo o projeto de monitoramento ambiental do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).</p> Everaldo Bastos Furtado Copyright (c) 2024 Everaldo Bastos Furtado https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2024-01-31 2024-01-31 18 61 185 188 10.52781/cmm.a128