Os terena e a consolidação do Estado brasileiro

  • Lenir Gomes Ximenes

Resumo

A historiografia brasileira tradicionalmente ignorou os povos indígenas na história do Brasil, ou retratou-os como vítimas e expectadores de processos históricos protagonizados pelos não índios. Entretanto, as mudanças de paradigma no campo da História e de outras ciências humanas propiciaram um novo olhar sobre a temática. Historiadores e antropólogos perceberam a ineficiência de suas abordagens para compreender os processos históricos que envolviam os povos indígenas. Nessa “nova história indígena”, como destaca Monteiro (1999), a História aliou-se à Antropologia para compreender os indígenas como sujeitos históricos, abrangendo suas ações, estratégias, táticas e resistências. Novos tipos de fonte foram incorporados ao trabalho historiográfico (como é o caso das fontes orais). Além disso, os pesquisadores também voltaram às fontes escritas (como as crônicas de viajantes e militares e documentos oficiais) imbuídos de um novo olhar.

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Biografia do Autor

Lenir Gomes Ximenes

Doutoranda em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), docente do curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI/UCDB).

Publicado
2017-09-29