A guerra híbrida reflexos para o sistema de defesa no Brasil

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Paulo Cesar Leal

Resumo

Algumas pessoas, certamente, afirmarão que a guerra híbrida não passa de tautologia, isto é, uso de palavras diferentes para expressar uma mesma ideia. É uma possibilidade, mas que não pode prescindir de estudo visando a trazer às luzes o conhecimento acerca do assunto que, recentemente, ganhou relevo internacional nos meios acadêmico e militar. Embora pouco explorados no Brasil, os conflitos híbridos passaram a ser melhor focalizados pelos países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pela Rússia, ainda que com denominações diversas, especialmente em razão dos acontecimentos no leste da Ucrânia.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Paulo Cesar Leal

O Coronel de Infantaria Leal foi declarado aspirante-aoficial pela Academia Militar das Agulhas Negras em 1983.
Possui os cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, de Comando e Estado-Maior, e de Política, Estratégia e Alta
Administração do Exército. Participou do Programa de Treinamento Militar e Cooperação em Inglês, OTAN STANAG 6001 (Canadá-2011). Comandou o Batalhão de Comando e Serviços da Escola de Sargentos das Armas, o 7º Batalhão de Infantaria Blindado e o 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 16º Contingente Brasileiro no Haiti. Foi transferido para a reserva remunerada em 2013, quando gerente do Projeto Estratégico Guarani, no Escritório de Projetos do Exército, Estado-Maior do Exército. Atualmente, é analista do Centro de Estudos Estratégicos do Exército, que chefiou em 2010.