O ADESTRAMENTO DA DEFESA QUÍMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR NA ERA DO CONHECIMENTO

Resumo

O presente estudo procura avaliar o adestramento dos elementos especializados em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, por ocasião da transformação do Exército na Era do Conhecimento. A capacidade operativa de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, encontra-se em constante mudança, fruto das ameaças e perigos que assolam o início do Século XXI, estando vocacionada para o emprego contra armas de destruição em massa, de modo flexível, adaptável, modular, elástico e sustentável, através do desenvolvimento de quatro atividades complementares: sensoriamento, segurança, sustentação e sistema. Este trabalho elenca o adestramento como referência para uma análise da capacidade operativa voltada para os conflitos no amplo espectro, procurando ressaltar parâmetros internacionais como os da Organização do Tratado do Atlântico Norte, amparando-se em técnicas, táticas e procedimentos e ciclos de capacitação de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, dos Estados Unidos da América e da Espanha, respectivamente. Ainda, nesta pesquisa leva-se em consideração a opinião de militares com vasta experiência profissional sob dois pontos de vista essenciais: o dos comandantes de das organizações militares dotados de experiências passadas e presentes no direcionamento de tal defesa; e o dos quadros de especialistas envolvidos diretamente com as instruções das frações. Tais aspectos trazem informações sinérgicas e direcionam para uma solução, a fim de melhorar a capacitação de toda a Força Terrestre em níveis de preparo para a defesa contra ameaças futuras.