A COMPANHIA DE PRECURSORES NA BRIGADA DE INFANTARIA LEVE: UMA PROPOSTA

Resumo

Este trabalho buscou verificar em que medida a criação de uma Companhia de Precursores Leve
contribui para o cumprimento das missões das operações aeromóveis realizadas pela Brigada de Infantaria
Leve e por suas unidades. O estudo foi realizado com a 12ª Brigada de Infantaira Leve Aeromóvel.
Essa grande unidade pertence à Força de Ação Rápida do Exército Brasileiro. Assim como a
Brigada de Infantaria Pára-quedista, está apta a atuar à retaguarda do inimigo, sendo diferenciada pela sua
forma de infiltração tática. No entanto, a Brigada de Infantaria Pára-quedista possui uma organização militar
única no Exército: a Companhia de Precursores Pára-quedista. Essa subunidade reconhece e opera zonas
de lançamento, zonas de pouso e zonas de pouso de helicópteros para que forças de combate sejam
introduzidas, em segurança, no território inimigo. As equipes dessa companhia podem, ainda, realizar
operações de guia aéreo avançado, monitoramento de regiões de interesse para inteligência,
reconhecimentos especializados e levantamentos meteorológicos.
Foi feita uma pesquisa bibliográfica fundamentada em manuais de campanha do Exército Brasileiro
e do Exército Norte-americano, dissertações da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, artigos
publicados em revistas especializadas e sites da internet que abordassem as operações aeromóveis, as
tropas de precursores e de infantaria leve. Também foram realizados questionários com possuidores do
curso de precursor paraquedista, com oficiais oriundos da tropa de infantaria leve e com o General de
Brigada Carlos Maurício Barroso Sarmento, primeiro comandante de uma fração de precursores no
Comando de Aviação do Exército.
Desta forma, concluiu-se que a existência de uma Companhia de Precursores Leve multiplicaria o
poder de combate da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, visto que surgiriam novas possibilidades
para essa grande unidade.