A ADOÇÃO DE CONCEITOS DAS EQUIPES DE APOIO DE FOGO CONJUNTO, UTILIZADAS EM PAÍSES MEMBROS DA OTAN, NO SUBSISTEMA DE OBSERVAÇÃO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA BRASILEIRA

Resumo

O estudo apresenta propostas para o aprimoramento do Subsistema de Observação da
Artilharia de Campanha Brasileira, utilizando como referência modelos de Equipes de Apoio de Fogo
Conjunto empregadas por países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Sua finalidade é melhorar aspectos deficientes, valendo-se de experiências de países que tem
utilizado artilharia em combates reais.
Através dos questionários, foi possível levantar problemas com relação ao apoio de fogo
prestado aos elementos de manobra, sobre a ótica do Subsistema de Observação, com ênfase nas
Operações Conjuntas. Com o recurso da pesquisa bibliográfica e documental, foram estudados
conceitos teóricos na doutrina norte americana e alemã sobre os modelos de observação adotados,
comparando-as com a Doutrina Militar Brasileira e verificando quais foram as soluções adotadas para
problemas semelhantes aos que o Brasil possui e que aqueles países possuíam no momento em que
buscaram o seu aprimoramento. Desta forma, foi possível sugerir melhorias na formação e
adestramento dos observadores, sejam eles de morteiro, artilharia, fogo aéreo ou fogo naval, e na
organização das equipes, onde é fundamental uma maior integração do observador de artilharia com
o de morteiro dos elementos de manobra.
Na conclusão, foi recomendado que observadores do Exército sejam formados para conduzir
fogos aéreos e navais, que se amplie e padronize a instrução de condução do tiro de artilharia para o
observador de qualquer arma, bem como a viabilidade da criação de um Centro de Treinamento
Conjunto, de forma a facilitar a formação e adestramento de observadores de apoio de fogo das
Forças Armadas