A SEÇÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PARAQUEDISTA REALIZANDO A DEFESA ANTIAÉREA DO LANÇAMENTO AEROTERRESTRE DO ESCALÃO DE ASSALTO EM UMA OPERAÇÃO DE CONQUISTA DE CABEÇA DE PONTE AÉREA

Resumo

Devido às constantes modernizações tecnológicas dos vetores aéreos, mostrou-se necessária uma
adaptação da Defesa Antiaérea para que essa encontrasse espaço na operação de conquista da
cabeça de ponte aérea. Para executar o que é previsto atualmente em manuais, com a seção de
artilharia antiaérea ocupando as primeiras vagas do Escalão de Assalto, percebeu-se que existe uma
defasagem em relação à defesa antiaérea desse mesmo escalão, uma vez que, assim como todos que
chegam à área de operações, precisam de tempo para dispor de seus armamentos e ocupar suas
posições. Baseado nesta problemática, o presente trabalho buscou verificar uma forma de executar a
defesa antiaérea no momento do lançamento do Escalão de Assalto, desde os primeiros homens a
chegarem ao solo. Foi feita uma pesquisa bibliográfica baseada em manuais de campanha do
Exército Brasileiro e do Exército Americano, dissertações de mestrado da EsAO, artigos publicados
em revistas especializadas, sítios da internet, e relatórios de exercícios realizados pela Brigada de
Infantaria Paraquedista onde houve emprego da Bateria de Artilharia Antiaérea orgânica. Também
foram realizados questionários com militares possuidores do Curso de Precursor Paraquedista, da
EsACosAAe e Básico Paraquedista. Desta forma, concluiu-se que a inclusão de uma seção de
artilharia antiaérea no Escalão Precursor proporcionaria a defesa antiaérea integral do Escalão de
Assalto, evitando assim que os responsáveis pela conquista da cabeça de ponte aérea sofram
consideráveis baixas devido a ataques aéreos, no momento em que mais estarão vulneráveis durante
toda a operação.