OS SISTEMAS EMBARCADOS COMO PRODUTOS DE DEFESA: O EMPREGO DE FIREWALL EM INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS EM PROL DA DEFESA CIBERNÉTICA.
Resumo
A Estratégia Nacional de Defesa de 2008 (END) definiu três setores fundamentais para a Defesa Nacional: o nuclear, a cargo da Marinha do Brasil; o espacial, a cargo da Força Aérea Brasileira; e o cibernético, a cargo do Exército Brasileiro (EB). O presente trabalho tem como objetivo principal uma análise do uso de Firewall em Hardware verificando suas possibilidades em prol da defesa cibernética, avaliando sua eficácia contra ataques cibernéticos em Infraestruturas Críticas. Recentemente observamos problemas como o aumento de ciberataques em infraestruturas críticas. Invasões a órgãos governamentais, companhias de
energia elétrica e hospitais, por exemplo, tornam-se comuns com o emprego de ransomwares por parte de hackers, com o intuito de receber um valor em moeda digital em troca da chave que pode descriptografar os dados “sequestrados”. O propósito deste trabalho é alertar gestores de Infraestruturas Críticas com vulnerabilidades em segurança cibernética quanto à gravidade do assunto e fornecer uma possível solução em Hardware de Firewall em alicerce às demais ferramentas de segurança como o uso de IDS/IPS, antivírus e backup. A metodologia utilizada durante as pesquisas foi o método da revisão bibliográfica, tendo como base pesquisas documentais, sites na Internet, artigos e teses. Como resultados, o presente trabalho observou que os gestores de Infraestruturas Críticas, os quais atribuem maior relevância aos meios de defesa cibernética, foram menos suscetíveis aos diversos tipos de ataques. Concluímos, pois, que o uso de um Hardware especificamente com a função de Firewall pode gerar uma segurança adicional, bem como evitar prejuízos às empresas, infraestruturas críticas e governos.