O Impacto das Empresas Militares Privadas nas Operações Militares

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Percy Nyati

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o emprego de Empresas Militares Privadas (EMPs) em operações militares e missões da ONU. As EMPs operam em todo o mundo, comissionadas por governos, agências de inteligência, indústrias privadas, chefes militares, cartéis de drogas e grupos rebeldes para apoiar suas forças armadas e investimentos. Essas empresas compartilham não apenas objetivos corporativos similares, mas também um espírito profissional; elas são em grande parte dirigidas por ex-militares e também os empregam. A literatura existente confirma o fato de que a África é o maior palco de operação das EMPs, junto com o Iraque e o Afeganistão (GWATIWA, 2016). Este fenômeno continua a levantar sérias preocupações para as forças armadas nacionais, pois a maioria dos governos ainda depende de suas forças militares para proteger suas fronteiras e interesses vitais. Tradicionalmente, a função militar tem sido conhecida como sendo de responsabilidade exclusiva do Estado; (SINGER, 2008) no entanto, as EMPs continuam a infringir essa norma. O sistema internacional sofreu uma mudança significativa desde o incidente de ataque terrorista nos Estados Unidos (EUA) em setembro de 2011, onde as EMPs se tornaram elementos amplamente aceitáveis da Guerra ao Terror (GT). Portanto, este artigo analisará o emprego das EMPs em diferentes países, e analisará a tendência e as legalidades envolvidas. Finalmente, se busca identificar, na conclusão, medidas para refrear ou minimizar as ameaças colocadas pelas EMPs às forças armadas e às operações militares estaduais.

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Como Citar
NYATI, P. O Impacto das Empresas Militares Privadas nas Operações Militares. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 15, n. especial, p. 103-129, 28 dez. 2021.
Seção
Artigos Científicos