https://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/issue/feedColeção Meira Mattos: revista das ciências militares2024-09-26T18:40:23+00:00Tássio Franchieditor.cmm@eceme.eb.mil.brOpen Journal Systems<p><strong>Foco e Escopo</strong></p> <p>A <strong>Coleção Meira Mattos</strong> é um periódico interdisciplinar que publica artigos científicos relacionados a Ciências Militares, Defesa, Segurança, e temas afins, que promovam o diálogo entre acadêmicos e profissionais, integrando questões sobre as Forças Armadas e a Sociedade. São publicados artigos científicos e profissionais revisados por pares e, ocasionalmente, outros produtos bibliográficos (resenhas de livros e entrevistas) sobre temas atuais e de interesse para a área.</p>https://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12410Os Soldados Indígenas na Amazônia Brasileira2024-04-29T11:32:23+00:00Tássio Franchitasfranchi@gmail.comJoão Batista Santos Pinheiroinfo.meiramattos@gmail.comTigernaque Pergentino de Sant’ana Juniortigermbax@hotmail.com<p>Editorial.</p>2024-01-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tássio Franchi, João Batista Santos Pinheiro, Tigernaque Pergentino de Sant’ana Juniorhttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11614Churrasco, Jabá e Sardinhas2024-09-26T18:40:23+00:00Fernando Velôzo Gomes Pedrosavelozopedrosa@yahoo.com.br<p>A Guerra da Tríplice Aliança trouxe demandas logísticas sem precedentes para o Exército Imperial Brasileiro. Antes dela, a maior força de terra empregada em operações externas havia sido o corpo de exército enviado para a Guerra do Prata (1851-52), composto por pouco mais de 16.000 homens, em operações que se estenderam por cinco meses, com a ocorrência de apenas uma batalha. A Guerra da Tríplice Aliança estendeu-se por mais de cinco anos, ao longo dos quais o Exército Brasileiro teve que prover suprimentos e serviços para um exército de quase 50 mil homens, desdobrado a milhares de quilômetros de distância das principais bases de apoio em território do Império e operando em um teatro de guerra só acessível por via marítima e fluvial. Este artigo avalia a organização e o desempenho da estrutura logística do Exército Brasileiro durante o conflito, particularmente nas vertentes da indústria militar; suprimentos; transportes; e serviços de saúde.</p>2024-02-16T13:19:10+00:00Copyright (c) 2024 Fernando Velôzo Gomes Pedrosahttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11604Quais os reflexos socioeconômicos da presença de uma organização militar nos municípios da faixa de fronteira?2024-05-14T12:16:10+00:00Carlos Henrique Arantes de Moraeschdemoraes@gmail.comTássio Franchitasfranchi@gmail.comMarcos Menezes da Rochamrocha@ime.eb.br<p>Uma das características da fronteira brasileira, particularmente na região amazônica, são os baixos índices de desenvolvimento social e econômico. O Exército Brasileiro, além de possuir secularmente uma estratégia efetiva de presença naquela região, recebe em suas fileiras e remunera jovens dos municípios em que estão instaladas suas Organizações Militares (OM). Diante disso, conduziu-se uma pesquisa que busca explicar quais as contribuições da existência dessas OM na geração de emprego, renda e desenvolvimento nos municípios da faixa de fronteira no Arco Norte. A fim de responder ao seguinte questionamento: como a presença de uma OM contribui diretamente na geração de emprego e renda de um município no Arco Norte? O objetivo geral é entender qual é o impacto de uma instituição de Estado em uma região distante dos grandes centros econômicos e isolados geograficamente do restante do País e como o investimento estatal promove diálogos com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O recorte do trabalho foram os 124 municípios com territórios na faixa de fronteira dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima e, dentro desses estados, aqueles municípios que contam com a presença de OM. Foram levantados indicadores econômicos primários no banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados governamentais referentes ao soldo dos militares e números do efetivo variável das OM analisadas. O método para análise dos dados foi a estatística inferencial univariada, com o apoio do software SPSS na realização dos testes. A espacialização e o recorte da amostra foram realizados com suporte do software de georreferenciamento QGis. Os resultados foram analisados buscando confirmar as hipóteses levantadas a partir de argumentos históricos da estratégia da presença.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Carlos Henrique Arantes de Moraes, Tássio Franchi, Marcos Menezes da Rochahttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11602Uma revisão e classificação das técnicas de avaliação de prontidão tecnológica baseadas na escala TRL2024-05-14T12:11:47+00:00José Luiz Neves Voltanvoltan.jose@ime.eb.brRômullo Girardiromullogirardi@ime.eb.brJuraci Ferreira Galdinogaldino.juraci@eb.mil.brRonaldo Ribeiro Goldschmidt ronaldo.rgold@ime.eb.br<p><span class="fontstyle0">Os Níveis de Prontidão Tecnológica (TRL) surgiram no final da década de 1970, propostos pela Agência Espacial Americana (NASA). São nove níveis que buscam mensurar a maturidade de uma tecnologia ou produto. O processo que visa avaliar o nível TRL de uma tecnologia ou produto é denominado Avaliação de Prontidão Tecnológica (APT). No início dos anos 2000, a escala TRL passou a ser utilizada pela indústria e por governos ao redor do mundo, fazendo com que a APT crescesse de importância. Diante desse cenário, este trabalho teve como objetivo investigar na literatura as abordagens existentes para a execução da APT baseada na escala TRL. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura em bases de artigos científicos e repositórios de teses e dissertações. Fruto da revisão, foram identificados três grupos de abordagens: uma baseada em especialistas humanos, outra que utiliza calculadora em apoio ao especialista e, por fim, uma terceira que emprega ferramentas semiautomáticas ou automáticas, como indicadores bibliométricos e algoritmos de mineração de texto. O estudo possibilitou o levantamento de vantagens e desvantagens de cada uma dessas abordagens, além de lacunas ainda em aberto na literatura.nsurar a maturidade de uma tecnologia ou produto. O processo que visa avaliar o nível TRL de uma tecnologia ou produto é denominado Avaliação de Prontidão Tecnológica (APT). No início dos anos 2000, a escala TRL passou a ser utilizada pela indústria e governos ao redor do mundo, fazendo com que a APT crescesse de importância. Diante deste cenário, este trabalho teve como objetivo investigar na literatura as abordagens existentes para a execução da APT. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura em cinco bases de pesquisa, analisando 180 artigos. Foram identificados três grupos de abordagens: uma baseada em especialistas humanos, outra que utiliza calculadora em apoio ao especialista, e por fim, uma terceira que emprega ferramentas semiautomáticas ou automáticas, como indicadores bibliométricos e algoritmos de mineração de texto. O estudo possibilitou o levantamento de vantagens e desvantagens de cada uma dessas abordagens, além de lacunas ainda em aberto na literatura.</span></p>2024-02-17T20:02:08+00:00Copyright (c) 2024 José Luiz Neves Voltan, Rômullo Girardi, Juraci Ferreira Galdino, Ronaldo Ribeiro Goldschmidt https://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11671Operação Anadyr2024-03-24T22:23:23+00:00Marco Antonio De Freitas Coutinhocoutinho.marco@eb.mil.br<p>A crise dos mísseis cubanos, ocorrida há sessenta anos, colocou o mundo a um passo de uma guerra nuclear, cujo desfecho contou com a participação direta do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), John Fitzgerald Kennedy, e do Secretário-Geral do Partido Comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), Nikita Kruschev. A complexa operação de deslocamento estratégico de um contingente soviético com capacidades nucleares estratégicas e táticas para Cuba, o qual recebeu a designação militar de Operação Anadyr, contou com mais de 44 mil militares e demandou cerca de 80 navios para transporte, constituindo a primeira e única vez que um efetivo dessa monta da URSS fosse desdobrado nas Américas, sendo considerado o estopim do conflito. Nesse sentido, a fim de obter um melhor entendimento sobre a crise dos mísseis cubanos e identificar possíveis lições aprendidas para o momento atual, este artigo buscou relembrar os eventos de outubro de 1962, lançando luz sobre aspectos menos conhecidos do processo decisório, da elaboração de estratégias, assim como da preparação, desdobramento e execução da Operação Anadyr, além de buscar identificar ações norte-americanas desenvolvidas para se contrapor às ameaças soviéticas, na forma como foram percebidas à época.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marco Antonio De Freitas Coutinhohttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/9648A intervenção humanitária à luz dos fundamentos éticos e jurídicos do direito internacional2024-05-14T12:03:19+00:00Bárbara Thaís Pinheiro Silvabtpsilva07@gmail.comDanny Zahreddinedannyzahreddine@gmail.com<p>A discussão sobre intervenção humanitária ainda não é um consenso, sobretudo porque a linha entre a política internacional e o direito internacional é tênue. Trata-se de um assunto complexo, haja vista as dificuldades em conciliar os aspectos normativos e éticos que possibilitam a intervenção humanitária. Diante desse desafio, este artigo tem o objetivo de analisar o contexto histórico das intervenções humanitárias na década de 1990, os cinco principais casos de (não) intervenção na década de 1990 – Bósnia-Herzegovina, Somália, Ruanda, Haiti e Kosovo–, e os fundamentos éticos e jurídicos que justificam a intervenção humanitária. Ressalta-se que com o propósito de promover a pesquisa adotar-se-á a metodologia qualitativa juntamente com o estudo de caso, bem como a pesquisa bibliográfico-documental.</p>2024-02-16T13:47:41+00:00Copyright (c) 2024 Bárbara Thaís Pinheiro Silva, Danny Zahreddinehttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11421A relevância estratégica de um submarino convencional com propulsão nuclear para o estado brasileiro2024-06-03T12:23:57+00:00Alan Azevedo Messederalan.mess@hotmail.comGustavo André Pereira Guimarãesprofessorgustavoandre@gmail.comNival Nunes de Almeidaprofessorgustavoandre@gmail.com<p>A escolha do Estado brasileiro para construção e operação do Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) recebe críticas e questionamentos da sociedade civil e de atores internacionais. Este trabalho visa verificar a legitimidade do projeto do SCPN, analisando a sua relevância no nível político e estratégico. Pelo método qualitativo exploratório-descritivo, aborda-se o projeto do SCPN pela perspectiva estratégica, expondo fundamentos e argumentos técnicos e acadêmicos. A pesquisa revela que somente com o SCPN, o país terá a capacidade de empreender uma efetiva dissuasão pela negação no seu entorno estratégico. Suas características únicas garantirão primordialmente o direito soberano de preservação da integridade territorial, o resguardo dos recursos envolvidos nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e na Amazônia Azul, bem como a proteção das linhas de comunicação marítimas nos termos da destinação constitucional da Marinha do Brasil. Os autores concluem pela compatibilidade e adequação do SCPN à visão estratégica de defesa nacional.</p>2024-02-17T20:08:42+00:00Copyright (c) 2024 Alan Azevedo Messeder, Gustavo André Pereira Guimarães, Nival Nunes de Almeidahttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12060A Guerra Cibernética Russo-Ucraniana2024-04-29T12:03:47+00:00Rachel Camilly Soares de Souzarachelcamillyss@gmail.comThays Felipe David de OliveiraThaysfelipe@gmail.comMurilo Gustavo De PaulaMurilogdepaula@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Quais lições sobre defesa cibernética no que tange aos ataques às infraestruturas críticas podem ser retiradas do conflito entre Rússia e Ucrânia para o Exército Brasileiro? Com a evolução do uso do ciberespaço, houve um aumento significativo de ataques que visam afetar as infraestruturas críticas de um Estado. O objetivo deste trabalho é analisar quais lições que o Exército Brasileiro pode obter a partir dos ataques russos às infraestruturas críticas ucranianas. Desse modo, através da metodologia exploratória, o texto concentra-se em entender quais foram os antecedentes do conflito, quais ações estão sendo usadas pela Rússia para afetar a Ucrânia e como as ações dentro do teatro de operações podem ser relacionadas com a estratégia nacional de segurança cibernética do Brasil. Portanto, este texto aponta as mudanças na estratégia russa ligadas ao uso e à adaptação dos ataques cibernéticos às infraestruturas críticas, abordando, possíveis lições que o Exército Brasileiro pode absorver.</p> <p> </p>2024-02-16T14:04:11+00:00Copyright (c) 2024 Rachel Camilly Soares de Souza, Thays Felipe David de Oliveira, Murilo De Paulahttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/11786O Brasil é mesmo um “anão diplomático”?2024-06-03T12:21:41+00:00Ricardo Rodrigues Freirericardo.freire@esg.br<p>Este texto pretende apresentar reflexões de pesquisadores brasileiros acerca do tema e sobre ações realizadas no passado com vistas ao desenvolvimento de um projeto nacional constante e isento de oscilações políticas domésticas ou externas. A pesquisa realizada teve como fator de motivação a reincidência da atribuição do epíteto “anão diplomático” ao Brasil, retomado a cada situação em que o país se posiciona quanto às questões sensíveis no cenário internacional. Este trabalho apresenta um caráter metodológico qualitativo-analítico e está embasado em fontes bibliográficas e hemerográficas. O texto contém ideias professadas por diferentes autores, com destaque para Golbery do Couto e Silva, Hélio Jaguaribe e Jorge Calvario dos Santos. Também contempla reflexões sobre a criação da Escola Superior de Guerra (ESG), sua inspiração e finalidade. Por razões didáticas, o conteúdo foi dividido em quatro seções. A primeira tem caráter introdutório e conceitual. A segunda contempla a experiência individual de pensadores estratégicos nacionais contemporâneos. A terceira foca na capacidade institucional de desenvolver uma metodologia voltada para a formulação de um pensamento estratégico no país e, finalizando o texto, na quarta seção, constam considerações finais sobre o tema abordado e uma sucinta avaliação quanto à impropriedade da pecha de “anão diplomático” para o Brasil.</p>2024-02-17T20:13:58+00:00Copyright (c) 2024 Ricardo Rodrigues Freirehttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12408Entrevista com o Coordenador Operacional da Operação Acolhida (2021-2023)2024-06-03T12:31:12+00:00Sérgio Schwingelinfo.meiramattos@gmail.comGustavo da Frota Simõesgufsimoes@gmail.comTássio Franchieditor.cmm@eceme.eb.mil.br<p>Entrevista com o Coordenador Operacional da Operação Acolhida (2021-2023): General de Divisão Sérgio Schwingel</p>2024-01-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sérgio Schwingel, Gustavo da Frota Simões, Tássio Franchihttps://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/12409RESENHA: A questão geopolítica da Amazônia2024-06-03T12:38:55+00:00Everaldo Bastos Furtadobastos.isv@gmail.com<p>O livro A questão geopolítica da Amazônia: da soberania difusa à soberania restrita aborda a evolução da importância da Amazônia e da soberania brasileira sobre a região. Nelson Ribeiro, autor do livro, destaca a crescente atenção internacional à Amazônia, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial devido ao interesse na borracha e aos esforços de guerra. Ribeiro também discute as tentativas de internacionalização da Amazônia e a reação dos países amazônicos, além de programas de intervenção estatal na região. O autor analisa a exploração mineral na Amazônia e a pressão internacional sobre o Brasil, enfatizando a estratégia diplomática brasileira para defender o desenvolvimento sustentável da região, incluindo o projeto de monitoramento ambiental do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).</p>2024-01-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Everaldo Bastos Furtado