https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/issue/feedRevista Agulhas Negras2025-08-18T17:15:43+00:00Cel R1 RAFAEL ROESLEReditorchefe.ran@aman.eb.mil.brOpen Journal Systems<p><strong>Foco e Escopo</strong></p> <p>A <strong>Revista Agulhas Negras</strong> (RAN) é uma publicação semestral do Programa de Graduação em Ciências Militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), de natureza acadêmica, sem fins lucrativos. Por ser multidisciplinar, tem por objetivo a divulgação de trabalhos científicos e acadêmicos cujo escopo é o desenvolvimento, implementação e/ou aperfeiçoamento da Doutrina Militar Terrestre nas áreas Operacional, Informacional e nas linhas de Defesa, Segurança, Educação, Comportamento e Administração. <strong>ISSN: 2595-1084</strong></p>https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/13647Transformações na Produção Acadêmico-Científica Militar com o Advento de IA Generativas2025-08-18T17:15:41+00:00Rafael ROESLEReditorchefe.ran@aman.eb.mil.brArlindo José de Barros Juniorran.editor@aman.eb.mil.br<p>Editorial Volume 9, Número 13, 1º Semestre 2025.</p>2025-07-30T12:45:48+00:00Copyright (c) 2025 Arlindo José de Barros Junior, Rafael ROESLER (Autor)https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/12918Teoria do Caos e o Processo Decisório Militar2025-08-18T17:15:41+00:00Carlos Eduardo GOMES DE QUEIROZcarlosqueiroz88@gmail.com<p>O perene fenômeno da guerra ocasiona uma permanente possibilidade do surgimento dos imponderáveis de diversas matizes na área do conflito, formando o conjunto caótico existente em qualquer Teatro de Operações. A Teoria do Caos é um dos mais importantes estudos científicos da atualidade, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento humano, incluindo a Arte da Guerra. Este artigo explora como a Teoria do Caos pode ser aplicada à Doutrina Militar, indicando sua relevância para a evolução da Arte da Guerra. O objetivo é teorizar sobre a aplicação da Teoria do Caos na Doutrina Militar, explorando como seus princípios podem ser integrados ao processo decisório, e como isso pode contribuir para a evolução da Arte da Guerra. Para tanto, o trabalho de Tôrres, em “Teoria da complexidade: uma nova visão de mundo para a estratégia”, é importante para esclarecer pontos da Teoria do Caos. No que tange à aplicabilidade da Teoria do Caos à Arte da Guerra, Kolenda mostra-se crucial na sua obra: <em>Transforming How We Fight: A Conceptual Approach.</em> O manual militar MD35-10-G.102: Glossário das Forças Armadas, de Brasil, define termos pertinentes a este trabalho. A pesquisa se baseia em uma revisão teórica que conecta princípios do caos a aspectos da doutrina militar, proporcionando uma nova perspectiva sobre a adaptação e resposta a situações de incerteza e complexidade da não-linearidade no Teatro de operações.</p>2025-04-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Carlos Eduardo GOMES DE QUEIROZ (Autor)https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/12381A Última Guerra na América do Sul2025-08-18T17:15:42+00:00Carlos Henrique Arantes de Moraeschdemoraes@gmail.com<p>O presente trabalho se propõe a apresentar o sucesso equatoriano na última guerra interestatal ocorrida na América do Sul, entre o Equador e o Peru, sob a ótica da Teoria da Guerra de Carl Von Clausewitz. Sendo assim, identificam-se alguns dos princípios da citada Teoria com aderência no conflito do Alto Rio Cenepa e, ainda, apontados alguns ensinamentos colhidos, particularmente no cenário sul-americano e amazônico, com interesse às Ciências Militares. O trabalho ganha importância ao abarcar o entorno estratégico brasileiro. A pesquisa se apoia em bibliografias e relatórios de instituições voltadas para assuntos de Defesa, visando amparar os conhecimentos e fortalecendo os estudos nas áreas afins.</p>2025-04-02T18:12:08+00:00Copyright (c) 2025 Carlos Henrique Arantes de Moraes (Autor)https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/13026Dimensão Humana, Resiliência Social e Neurociência Aplicadas ao Contexto Militar2025-08-18T17:15:42+00:00Sabrina Celestinoanirbasuff@hotmail.comRodrigo Bandeira Silvadiobandeiraoficial@gmail.com<p>Este artigo propõe reflexões sobre o conceito de dimensão humana e resiliência social que tem sido destacado no âmbito das Forças Armadas internacionais, sobretudo nos últimos vinte anos. Debruçando-nos sobre a pesquisa bibliográfica e documental foi possível identificar que tanto a dimensão humana quanto a resiliência social expressam um conjunto articulado de habilidades socioemocionais e comportamentais conjugadas pelo aspecto individual e grupal. Considerando como análise conclusiva a evidente lacuna sobre o estudo desses conceitos no Brasil, intentamos propor reflexões iniciais atreladas as produções teóricas internacionais no campo da neurociência, identificando pontos de convergência aplicáveis às demandas postas para combate do século XXI.</p>2025-04-03T13:35:33+00:00Copyright (c) 2025 Sabrina Celestino, Rodrigo Bandeira Silva (Autor)https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/13109A Instrução Especial na Academia Militar das Agulhas Negras2025-08-18T17:15:42+00:00Ricardo de Queirós Batista Ribeiroricardoqbr@hotmail.comGustavo Silva Nascimentogustavoespcex@hotmail.comFausto Calado de Carvalhofaustocalado@hotmail.com<p>A atividade militar envolve riscos físicos, psíquicos e morais que expõe os militares aos potenciais efeitos psicofisiológicos do estresse. Em vista disso, constata-se a necessidade de considerar essa característica nos treinamentos dos integrantes das Forças Armadas intentando mitigar os possíveis efeitos do estresse. Atualmente, no contexto do ensino por competência, busca-se atingir esse objetivo pelo desenvolvimento do componente atitudinal. O objeto de estudo dessa pesquisa foi verificar como a instrução especial contribui para o desenvolvimento atitudinal de cadetes da AMAN a partir da simulação do combate. Delimitou-se a pesquisa ao Estágio de Vida na Selva e Técnicas Especiais aplicado pela SIEsp / AMAN no ano de 2022. O objetivo geral foi identificar, a partir das percepções dos cadetes, quais foram as principais atitudes desenvolvidas nesse estágio e a sua conformidade com a proposta do seu PLADIS. O levantamento de dados ocorreu pela aplicação de um questionário <em>online</em> e obteve 260 respostas em um universo de 400 estagiários, grau de confiança 99% e margem de erro 5%. Constatou-se que além das atitudes priorizadas para desenvolvimento neste estágio outras 17, entre as 18 previstas no Perfil Profissiográfico do CFGO/LEMB, obtiveram um elevando nível de desenvolvimento. Tal achado indica a enorme relevância da instrução especial, que simulam o combate com a apresentação de estímulos potencialmente estressores, para a formação dos militares, em geral, e, particularmente, dos futuros oficiais combatentes do Exército Brasileiro.</p>2025-04-10T11:27:43+00:00Copyright (c) 2025 Ricardo de Queirós Batista Ribeiro (Autor)https://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/13517Estudo de Prospectiva sobre Tecnologias de Biossensores2025-08-18T17:15:42+00:00Runer Augusto Marsonadj2-nupae@espcex.eb.mil.brAlexandro da Silva e Silvaalexandro@famagrupo.comAlexandre Bruno da Silva e Silvabruno.silva@famagrupo.com<p>Este estudo prospectivo analisa o desenvolvimento de tecnologias de biossensores com potencial de uso dual nos âmbitos civil e militar. Busca-se antecipar tendências, avaliar níveis de maturidade tecnológica e mapear aplicações voltadas ao monitoramento da saúde, ao aprimoramento do desempenho físico e à prontidão operacional. Os biossensores evoluíram significativamente, passando de dispositivos rudimentares para sistemas vestíveis, implantáveis e ingeríveis, com capacidade de monitoramento fisiológico em tempo real. Avanços como a miniaturização, a incorporação de inteligência artificial e o uso de comunicações sem fio ampliam sua aplicabilidade em ambientes operacionais exigentes. No contexto militar, essas tecnologias permitem o monitoramento contínuo de indicadores como fadiga, estresse e risco de lesão. Já na esfera civil, transformam práticas em medicina personalizada, saúde ocupacional, ciências do esporte e telessaúde. A metodologia emprega varredura de horizonte tecnológico (horizon scanning), análise de tendências em patentes e publicações, avaliação do Nível de Maturidade Tecnológica (Technology Readiness Level – TRL) e as ferramentas SWOT e PESTEL. Os resultados indicam a liderança dos Estados Unidos no desenvolvimento da área, com destaque para sensores neurofisiológicos e plataformas multimodais. Projeções para 2030–2040 incluem cenários que vão desde integração ética plena até desafios relacionados à privacidade, riscos ciberbiológicos e governança do uso dual. A exploração responsável dessas tecnologias exige investimentos coordenados em pesquisa, cooperação interdisciplinar e marcos éticos e regulatórios robustos. Conclui-se que os biossensores constituem ativos estratégicos para a construção de sistemas de saúde e defesa mais resilientes e orientados por dados.</p>2025-06-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Runer Augusto Marson, Alexandro da Silva e Silva (Autor); Alexandre Bruno da Silva e Silvahttps://ebrevistas.eb.mil.br/aman/article/view/13296Validação da Escala de Robustez Psicológica na Formação do Oficial Combatente do Exército Brasileiro2025-08-18T17:15:43+00:00Arthur Robertson Francoarfranco1982@yahoo.com.brMarcos Aguiar de Souzamarcosaguiar49@gmail.com<p>A profissão militar é frequentemente considerada estressante devido às exigências diárias e à exposição a situações extremas, como conflitos armados, que envolvem riscos à vida. Durante a formação de oficiais do Exército, esses desafios também se fazem presentes, exigindo que os cadetes estejam preparados para enfrentá-los. Este estudo investigou o papel da Robustez Psicológica nos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e validou um instrumento espanhol para sua mensuração. A literatura destaca essa variável como essencial para o desempenho e a saúde dos militares, mas há poucos estudos no contexto brasileiro, especialmente no meio militar. O Questionário de Robustez Psicológica (QRP) foi aplicado a 1.147 cadetes e os dados foram analisados com os programas SPSS e AMOS (versão 19). Os resultados confirmaram a estrutura de três fatores da Robustez Psicológica: Desafio, Controle e Comprometimento. Observou-se forte correlação entre essas variáveis (KMO = 0,852; teste de Bartlett, p < 0,001), o que levou à exclusão dos itens 03 e 14, possibilitando a validação do instrumento. Conclui-se que o QRP é adequado para investigações na AMAN e pode contribuir para futuras pesquisas sobre o impacto da Robustez Psicológica na formação e no desempenho dos cadetes.</p>2025-07-29T18:27:46+00:00Copyright (c) 2025 Arthur Robertson Franco, Marcos Aguiar de Souza (Autor)