Comportamento à fratura cíclica de um aço inoxidável ASTM 316

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Pedro Guilherme S Passalini
Ricardo P Weber
Paulo F S Filho

Resumo

O estudo da fractografia de um material é de extrema importância, pois, através do mesmo, é possível chegar a conclusões que indicam o motivo e as condições pelas quais um material pode vir a romper-se. Aços inoxidáveis austeníticos, quando submetidos a carregamentos uniaxiais, com baixas taxas de deformação até a ruptura, apresentam um aspecto macroscópio de fratura dúctil, entretanto, uma análise detalhada por técnicas, como microscopia eletrônica de varredura (MEV), podem mostrar regiões de fratura frágil, o que pode ocorrer pela transformação de fase que os aços austeníticos apresentam quando submetidos à deformação plástica (efeito TRIP) ou pela austenita encruada. Este trabalho tem como objetivo avaliar o aspecto de fratura de um aço inoxidável 316, submetido a carregamento cíclico uniaxial de baixa frequência para fins comparativos, com o aspecto de fratura do mesmo material fraturado em um ensaio de tração, verificando como a mudança do tipo de carregamento pode afetar na morfologia de fratura do material. Os resultados indicam que ambos os tipos de carregamento apresentam fratura dúctil, porém com morfologias diferentes, ou seja, tipo taça e cone para tração, e ruptura em 45° para o ensaio cíclico. Essa diferença indica que a trinca se nucleia em diferentes regiões para cada carregamento, podendo também indicar serem dependentes da quantidade de material encruado e transformado durante cada ensaio.

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Como Citar
S Passalini, P. G., P Weber, R., & F S Filho, P. (2022). Comportamento à fratura cíclica de um aço inoxidável ASTM 316. Revista Militar De Ciência E Tecnologia, 39(1), 69-73. Recuperado de http://ebrevistas.eb.mil.br/CT/article/view/10844
Seção
Artigos