O EMPREGO DA TELEMEDICINA NO APOIO DE SAÚDE DO EXÉRCITO BRASILEIRO: UMA PROPOSTA DOUTRINÁRIA
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Resumo
A carência de médicos e os crescentes custos envolvidos na assistência à saúde colocam-se como importantes problemas gerenciais da medicina moderna. O aumento na expectativa de vida vivenciado pela geração atual traz consigo uma maior prevalência de doenças crônicas, o que por si só onera ainda mais o custo para os sistemas de saúde, tanto civis quanto militares. A telemedicina surgiu como poderoso recurso para propiciar atendimento de saúde qualificado com custos aceitáveis. Sua implantação quebra um dos mais tradicionais paradigmas médicos ao levar a solução até o paciente, e não o paciente até a solução como é feito pela medicina tradicional. Os sistemas atuais de telemedicina se baseiam no apoio remoto ao paciente e ao médico generalista, sendo capazes de promover atendimentos ultra-especializados por meio de médicos recémformados apoiados por videoconferência, bem como laudo de exames e até mesmo procedimentos cirúrgicos realizados à distância. Este artigo estuda, de forma sistemática, as atuais aplicações da telemedicina, em suas modalidades síncrona e assíncrona, utilizando-se de ampla revisão da literatura publicada nos últimos quinze anos. São descritas possibilidades de emprego, fatores críticos para o sucesso e experiências consolidadas no Brasil e em nações amigas, no meio civil e militar. A telemedicina possui, como comprovado ao longo deste artigo, o potencial de multiplicar a qualidade do atendimento em saúde, minimizando os recursos humanos desdobrados, tanto em tempo de paz quanto em operações, através de equipamentos já disponíveis no mercado brasileiro e de rápido treinamento, reduzindo a dependência do Exército Brasileiro (EB) de atores externos.
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