USO DE SIMULADORES PARA O ADESTRAMENTO DE UMA GUARNIÇÃO DE CARRO DE COMBATE: AUMENTANDO A EFICIÊNCIA E BAIXANDO CUSTOS
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Resumo
Apresenta um estudo sobre o uso de simuladores para o adestramento de uma guarnição
de carros de combate visando confirmar a importância, de maneira tangível, de seu uso com base em
parâmetros financeiros e operacionais. Objetivo: verificar o custo de um exercício no terreno para um
pelotão de carros de combate e um exercício empregando apenas simuladores. Verificar, ainda, qual
a melhoria dos índices de acerto e de tempo gasto para a realização do procedimento de tiro após
uma jornada e meia de instruções práticas e teóricas. Metodologia: Para a análise do parâmetro
financeiro foram consultados todos os chefes das seções logísticas das organizações militares
dotadas de carros de combate, a respeito dos custos para a organização e execução de um exercício
no terreno, nível pelotão, incluindo um exercício de tiro com munição real. Foram consideradas quatro
grandes necessidades logísticas, a saber, subsistência (classe I), combustível (classe III), munição
(classe V) e material de moto-mecanização (classe IX). Para a análise do parâmetro operacional foi
realizado um teste de adestramento com 144 militares divididos em 36 guarnições de carros de
combate onde metade desse efetivo usou simuladores antes do teste, sendo negado, ao outro grupo,
a utilização dos mesmos. Resultados: Os resultados comprovaram que o uso de simuladores para
adestrar uma guarnição de carro de combate aumenta seu desempenho operacional em até 21,61 %
e é viável economicamente já que pode reproduzir diversas vezes as mesmas situações técnicas e
táticas a um custo praticamente desconsiderável, se comparado aos exercícios empregando meios
reais. Conclusões: Os simuladores não são substitutos dos carros de combate. Porém quanto maior
o tempo gasto por um instruendo num simulador mais capaz, mais confiante e mais preciso ele se
tornará. Da mesma forma quanto mais se usa o simulador mais rápido é o retorno do investimento,
pois a possibilidade de executar atividades, em especial o tiro, sem sair do aquartelamento,
independente das condições meteorológicas ou quaisquer outros óbices, gera economia dos
suprimentos Classe III, Classe V e Classe IX embora os procedimentos necessários a execução de
um tiro tenham sido praticados inclusive com a observação do impacto.
Outra conclusão que se destaca neste estudo é uma proposta de distribuição dos diversos
modelos de simuladores disponíveis, pelos diferentes Regimentos, adequando aqueles às
necessidades operacionais destas Unidades.
O Treinador Sintético de Blindado (Cabine de adestramento) e os equipamentos destinados a
simulação viva (BT-41) devem permanecer centralizados no CIBld, onde podem ser utilizados para o
adestramento de todo um Esquadrão de carros de combate sob a segura orientação do Centro para
padronizar procedimentos e difundir novos conhecimentos. Outra razão é que por seu preço elevado
a maneira mais racional de uso seria manter um conjunto sempre em operação com as Gu CC vindo
das diversas OM dotadas de CC.
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