As capacidades requeridas para as frações de reconhecimento do corpo de tropa

Resumen

Consoante com as Diretrizes do Comandante do Exército e alinhada com os principais exércitos do mundo, a Força Terrestre (F Ter) vem envidando esforços para atingir uma constante evolução no que tange à flexibilidade, adaptabilidade, modularidade, elasticidade e sustentabilidade (FAMES), condição que irá otimizar e garantir o êxito nas operações de amplo aspectro, característica marcante do campo de batalha atual. O reconhecimento é uma ferramenta utilizada para apoiar a dexisão dos chefes militares, permitindo que os comandantes planejem e conduzam operações, com elevada consciência situacional. Com a queda do muro de Berlim, houve uma mudança no perfil dos combates, com a prevalência das ações em localidades, em meio à população civil. A evolução tecnológica ocorrida em meados do século XX permitiu a incorporação de novas ferramentas ao campo de batalha, estas inovações permitiram a concepção de armamentos mais precisos e maior diversidade nos meios de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos (IRVA). Sendo uma ação comum às operações terrestres, o reconhecimento pode ser executado em uma vasta gama delas. Além das operações ofensivas e defensivas, é primordial nas operações de cooperação e coordenação com agências, para obter informações relevantes sobre a região e contribuir com o combate aos ilíticos nacionais e transfronteiriços, no contexto da execução de atribuições subsidiárias. O reconhecimento é uma ação que pode ser executada em todas as operações, seja de guerra ou não guerra e consta da doutrina dos exércitos mais proeminentes do mundo. Posto isso, o trabalho pretende verificar  quais as capacidades requeridas às frações de reconhecimento do corpo de tropa, para que possam multiplicar e capilarizar a mentalidade de Inteligência e que possam prover o máximo de consciência situacional ao escalão descisor enquadrante.