Uma análise sobre a adoção de Viaturas Blindadas de Combate de Fuzileiros para o Exército Brasileiro
Resumen
Este artigo tem por finalidade realizar uma análise sobre a adoção de Viaturas Blindadas de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz) para o Exército Brasileiro (EB). Face a evolução da arte da guerra, o EB tem investido em capacitação de pessoal e na aquisição de novos materiais de emprego militar. Os blindados surgiram ao final da I Guerra Mundial e ainda permanecem como protagonista nos campos de batalha. A integração de fuzileiros e carros de combate, na composição de Forças Tarefa, agrega flexibilidade e poder de fogo a essas tropas. A partir da década de 1960, entraram em cena as VBC Fuz, em substituição às VBTP, agregando maior potência de fogo e maior capacidade de combate embarcado. Essa tendência ganhou força nos anos 1990 por todo o mundo. Recentemente o Exército Brasileiro modernizou sua frota de VBTP,
prolongando a vida útil dessas viaturas por mais vinte anos. Entretanto, o emprego de VBC Fuz já é uma realidade nos principais exércitos do mundo, abrindo discussão sobre um possível necessidade de substituição da frota brasileira, o que geraria impactos logísticos e doutrinários. Da análise realizada, a VBC Fuz poderia dispor de um canhão de 30 mm, uma metralhadora 7,62mm e, se possível, um míssil anticarro. Ter um peso de cerca de 25 ton e uma relação peso/potência mínima de 20hp/ton. É importante manter a capacidade de transporte de nove homens, possibilitando flexibilidade e poder de combate tanto em terreno aberto, quanto urbano.