Suicídio nas Forças Armadas
Abstract
De acordo com a World Health Organization (WHO), em 2015, cerca de 800.000 suicídios foram documentados em todo o mundo. Em jovens até 25 anos esses números podem até triplicar em relação a outras causas demorte. Estatísticas americanas mostram que as mulheres apresentam taxa de tentativa de suicídio três vezes maior que os homens, mas os homens possuem quatro vezes mais probabilidade de ter sucesso em consumar o óbito.As Forças Armadas são instituições que empregam um grande contingente de jovens homens que possuem acesso a armas letais e dessa maneira possuem um número expressivo de morte por suicídio. Além disso, o envolvimento em conflitos armados pode influenciar no aumento desses índices, apesar da literatura ser divergente.Dessa forma, este trabalho possui como objetivo ainvestigação das mortes por suicídioem militares para que tenhamos dados para sua correta prevenção e consequente redução nos índices.Foi realizada uma revisão de artigos na literatura sobre o assunto utilizando sites de busca de trabalhos científicos que abordassem o tema sobre suicídio nas Forças Armadas. Foram pesquisadas as seguintes bases de dados: Google Acadêmico, MEDLINE, PsychInfo, SciELO e Biblioteca Virtualem Violência e Saúde da BIREME,referentes ao período de 2005 a 2018.Este trabalho concluiu que a literatura é divergente ao relacionar a profissão militar com o suicídio. O que se nota é uma tendência em se provar que o índice de suicídios entre militares é expressivo, porém é parecido na população civil. Projetos realizados pelo governo e pelas próprias Forças Armadas focando em medidas de prevenção obtiveram resultados satisfatórios e servem comomodelo para aquelas instituições que ainda não se mobilizaram para essa problemática.O estudo genético está cada vez mais importante para se prever transtornos mentais bem como direcionar o tratamento.