O apoio da inteligência no levantamento dos STAKEHOLDES nas operações de informação

  • Luiz Octávio Carvalho de Penna Marinha do Brasil
  • Emerson da Silva Moraes Exército Brasileiro
  • João Gustavo B. de Albuquerque Exército Brasileiro
  • Pablo Ourthe Cabale Exército da República Oriental do Uruguai

Abstract

Este trabalho apresenta uma visão sobre a definição das Operações de Informação dentro de um contexto da realidade brasileira, com o intuito de atender as demandas dos conflitos de Quarta Geração. Trata sobre a importância da opinião pública dos meios de comunicação tradicionais na condução de Operações Militares. No decorrer do estudo, discorre acerca da Teoria dos Stakeholders, que enfoca a influência comportamental e de atitudes, adaptada pelos autores à realidade do Exército Brasileiro. Demonstra uma metodologia para trabalhar com o apoio de stakeholders, visando a controlar o ambiente informacional. Discorre sobre como a Inteligência pode apoiar as Operações de Informação por intermédio da produção do conhecimento e do monitor amento dos stakeholders. Pondera como seria este apoio integrado às Operações Psicológicas, aos Assuntos Civis, às Operações Interagências, à Guerra Cibernética, à Guerra Eletrônica e à Comunicação Social. Reflete sobre a importância da fonte humana de Inteligência na produção de conhecimentos sobre os stakeholders. Analisa a exeqüibilidade do apoio de Inteligência às Operações de Informação, com enfoque nos stakeholders. Aprecia o papel do Repertório dos Conhecimentos Necessários (RCN) e dos Elementos Essenciais de Inteligência (EEI) para o levantamento de dados. Aborda a crescente importância das fontes abertas na produção de conhecimentos sobre os stakeholders. Para comprovar as idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, realizou se ampla pesquisa. Por fim, na conclusão, analisa e ratifica as hipóteses levantadas ao longo do estudo para averiguar a viabilidade do apoio da atividade Inteligência no levantamento e monitoramento de stakeholders, bem como sua relevância para a condução das Operações de Informação.

Downloads

Download data is not yet available.

References

_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Comando de Operações Terrestres. Caderno de Instrução CI 45-4/2–Comunicação Social em Apoio às Operações Militares, 1. ed. Brasília, DF, 2005.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. C 100-5: Operações. Brasília, 1997.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. C 30-3 (reservado): Contrainteligência. Brasília, 2009.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. C 34-1: Emprego da Guerra Eletrônica. Brasília, 2009.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. C 45-4: Operações Psicológicas. Brasília, 1998.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. C 45-1: Comunicação Social. Brasília, 2009.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. IP 30-1 (reservada): Atividade de Inteligência Militar1ª Parte (Conceitos Básicos). Brasília, 1995.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. IP 30-2 (reservada): Produção do Conhecimento de Inteligência. Brasília, 1997.
_____. BRASIL. Exército Brasileiro. Estado-Maior do Exército. Manual de Campanha C 34-1 -EMPREGO DA GUERRA ELETRÔNICA, 1. ed. Brasília, DF, 1999.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa. Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008 –Estratégia Nacional de Defesa, 2008.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. MD 31-P-02. Política Cibernética de Defesa. Brasília. 1ª Edição, 2012.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa.MD 33 M-12. Operações Interagências.Brasília. 1ª Edição, 2012.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa.MD 35 –G -01. Glossário das Forças Armadas. Brasília. 4ª Edição, 2007.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Nº 3028/MD. Brasília. 2012.
_____. BRASIL. Ministério da Defesa.Portaria Normativa Nr 3.389/MD: Política Cibernética de Defesa, 2012.
_____. BRASIL.Presidência da República. Gabinete de Segurança Institucional. Livro Verde: Segurança Cibernética no Brasil. Brasília. GSIPR/SE/DSIC, 2010.
_____. UNITED NATIONS. Department of Peacekeeping Operations and Department of Field Support. Civil Affairs Handbook. New York, 2012.
_____. UNITED NATIONS. Peace Operations Training Institute. United Nations Civil-Military Coordination. Williams-burg, 2012.
_____. UNITED STATES OF AMERICA. Department of the Army. FM 3-05.40 (FM 41-10): Civil Affairs Operations. Washington, 2006.
_____. UNITED STATES OF AMERICA. Joint Chief o Staff. Joint Publication 3-13: Information Operations. Washington, 2012.
_____. UNITED STATES OF AMERICA. Joint Chief o Staff. Joint Publication 3-53: Doctrine for Joint Psychological Operations. Washington, 2003.
_____. UNITED STATES OF AMERICA. Joint Publication 6-0: Doctrine for Command, Control, Communications, and Computer (C4) Systems Support to Joint Operations, JP 6-0. Washington, D.C.: United States Department of Defense, 88 p. CD-ROM. 1995.
_____.UNITED STATES OF AMERICA. Department of Defense. Informations Operations Roadmap. Washington, 2003.
_____.UNITED STATES OF AMERICA. Joint Publication 6-0: Doctrine for Command, Control, Communications, and Computer (C4) Systems Support to JointOperations, JP 6-0. Washington, D.C.: United States Department of Defense, 88 p. CD-ROM. 1995.ALEXANDER, Bevim. A Guerra do Futuro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1999.
BOURDIER, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 1989.
BOURQUE, Jesse. A (Pragmatic) Future of Joint Electronic Warfare. Washington: USAF, 2008.
CARROLL, Archie B. BUCHHOLTZ,Ann K. Business and Society: Ethics and Stakeholder Management. Thomson Learning, 2008. Disponível em googlebooks. Acesso em 2010.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO. A Comunicação Social em operações militares, Revista Verde-Oliva, Brasília, DF, abr./jun., 2007.
CERVO, Amado L. Metodologia Científica.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.CLAUSEWITZ, Carl Von. On War. London: Penguin Books, 1982.
COUTINHO, General Sérgio Augusto de Avellar. A Revolução Gramscista no Ocidente. Rio de Janeiro: Estandarte, 2002.
DEEGAN, Denise. Managing Activism: a guide to dealing with activists abd pressure groups.London: IPR, 2001.
DEWAR, Elaine. Uma demão de verde –Os laços entre grupos ambientalistas, governos e grandes negócios. Rio de Janeiro: Capx Dei, 2008.
FLYNN, Michael T., POTTINGER, Matt e BATCHELOR, Paul D. Fixing Intel: A Blueprint for Making Intelligence Relevant in Afghanistan.Washington, 2010.
FORTES, Waldyr Gutierrez. Pesquisa Institucional: diagnóstico organizacional para relações públicas. São Paulo: Loyola, 1990.
FREEMAN, R. E; MCVEA, J. A Stakeholder Approach to Strategic Management. Darden Business School Working Paper.Charlottesville: 2001. Disponível em: .Acesso em: 2010.
FRIEDMAN, M. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
HELENA, Denise.Centro de Defesa Cibernética –novo órgão brasileiro. Disponível em:< https://www.fayerwayer.com.br/2012/05/centro-de-defesa-cibernetica-novo-orgao-brasileiro/>. Acesso em 07 jun. 2013.
HIPPEL, Karin Von. Democracia pela força. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 2003.
INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade Social Empresarial. Disponível em . Acesso em 2010 e 2011.
KOTLER, Philip; ROBERTO, Eduardo L. Marketing social: estratégias para alterar o comportamento público. São Paulo: campus, 1992.
LEE, Dave. Maior ataque cibernético da História atinge internet em todo o mundo. Disponível em: . Acesso em 03 jun. 2013.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LOURENÇO, Alex Guimarães e Schroder, Débora de Souza. Vale investir em responsabilidade social empresarial? Stakeholders, ganhos e perdas. In: INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universi-dades, 2003.
MENDES, Carlos Alberto Klinguelfus. Considerações Sobre a Força de Pacificação Empregada no Rio de Janeiro -MILITARY REVIEW (Julho-Agosto 2012).Kansas: Centro de Armas Combinadas do Forte Leavenworth, 2012.
MITCHEL, Ronald K., AGLE, Bradley R. e WOOD, Donna J., Towarda Theory of Stakeholder Identification and Salience: Defining the Principle of Who and What Really Counts. Academy of Management Review (Academy of Ma- nagement), 1997.
MORAES, EMERSON. A conquista do apoio da população em suporte às operações de Engenharia de Construção na Amazônia. (Dissertação de Mestrado -ECEME). Rio de Janei-ro, 2011.
MURMELL, Nicholle. O desafio da polícia no Alemão. Disponível em: Acesso em: 31 mai. 2013.
NIELSON-GREEN, Rumi. Combatendo na Guerra da Informação e Perdendo a Credibilidade: O Que Podemos Fazer?, MILITARY REVIEW. Fort Leavenworth. Set-Out 2011.
POGGIO, Guilherme. Hakers invadem Twiter da AP e divulgam informação falsa de explosões na Casa Branca. Disponível em: . Acesso em: 05 jun. 2013a.
POGGIO, Guilherme. Operação Ágata 7 Movimento de compras no Paraguai caiu em 70%. Disponível em: . Aces-so em: 31 mai. 2013b.
PRINGLE, H.; THOMPSON, M. Marketing social: marketing para causas sociais e a construção das marcas. São Paulo: Makron Books, 2000.
RIETJENS, Bas e al. Enhancing the Footprint: Stakeholders in Afghan Reconstruction. 2009. Disponível em: . Acesso em 2010.
SALMON, Wesley C. Lógica. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
SAMARA, Beatriz Santos. Pesquisa de Marketing: Conceito e Metodologia. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
SANGER, David; SCHMITT, Eric. Aumenta número de ataques cibernéticos contra infraestruturas dos EUA. Disponível em: . Acesso em: 03 jun. 2013.
SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas,2007.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa: Estratégias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira. São Paulo: Atlas, 2010.
TOFFLER, Alvim e Heidi. Guerra e Antiguerra: Sobrevivência na Aurora do Terceiro Milênio. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1997.TOFFLER, Alvim. A Terceira Onda.Rio de Janeiro: Editora Record, 1994.
TZU, Sun. A Arte da Guerra. Tradução de José Sanz. 35. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
VIEIRA, Lilian Tatiana de Barros. Grupos De Interesse: A Relação Entre ONGs Ambientalistas e Governo na Elaboração de Politicas Públicas. SEMINÁRIO INTERNACIONAL AMAZÔNIA E FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO Núcleo de Altos Estudos Amazônicos Universidade Federal do Pará. Belém, 2008.
VIEIRA, Sônia. Como Elaborar Questionários. São Paulo: Atlas.
Published
2023-05-15
Section
Artigos