Uma Aplicação da distribuição de Gumbel para valores extremos de precipitação em municípios com dados de chuva em todo Brasil

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Thaís Fernandes Juste
Marcelo de Miranda Reis
Igor da Silva Rocha Paz

Resumo

Estudar os eventos pluviométricos extremos de uma região é de suma importância para o dimensionamento de estruturas de drenagem. Para o dimensionamento dessas estruturas são utilizadas vazões de projeto, estimadas com o auxílio de dados pluviométricos. Este artigo tem como objetivo reunir os dados de chuvas máximas diárias registradas em cada um dos Estados do país, assim como, obter os tempos de recorrência de cada evento. Os dados pluviométricos foram obtidos através do Portal Hidroweb da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e foi utilizada a distribuição de probabilidade de Gumbel, recomendada por diversos autores, no cálculo do tempo de recorrência. O Estado com a maior precipitação máxima registrada é Minas Gerais e a menor precipitação máxima foi registrada no Rio Grande do Norte, sendo o maior e o menor tempo de recorrência calculados, respectivamente, nos Estados de São Paulo e Goiás.  

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Como Citar
Fernandes Juste, T., de Miranda Reis, M., & da Silva Rocha Paz, I. (2023). Uma Aplicação da distribuição de Gumbel para valores extremos de precipitação em municípios com dados de chuva em todo Brasil . Revista Militar De Ciência E Tecnologia, 39(3), 95-214. Recuperado de http://ebrevistas.eb.mil.br/CT/article/view/10517
Seção
Engenharia de Defesa
Biografia do Autor

Thaís Fernandes Juste, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Redentor - UNIREDENTOR (2019); Mestrado em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia - IME (2021). Doutoranda em Engenharia de Defesa também pelo Instituto Militar de Engenharia. Reúne conhecimentos sobre sistema de transporte rodoviário, hidrologia, drenagem aplicada à infraestrutura de transportes, mecânica dos solos avançada e solos tropicais, com ênfase em classificação hidrológica dos solos; ciclo hidrológico; métodos indiretos para determinação de vazão de projeto . Em classificação hidrológica dos solos atua com as metodologias: Método do Hidrograma Unitário (HU); Método CN; Método Green-Ampt; Método de Gumbel; bem como determinação de parâmetros de solos (condutividade hidráulica, potencial matricial na frente de umedecimento, porosidade total e efetiva, umidade de saturação e residual). Cursando graduação em Licenciatura Matemática pela Faculdade Estácio Polo Muriaé-MG (previsão de térnino: dez/2023).

Marcelo de Miranda Reis, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (1994); mestrado em Mestrado Em Planejamento Energético e Ambiental pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (2001); doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (2009) e Pós-Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra - Portugal (2011). Tem experiência nas áreas de Engenharia Civil, com ênfase em Transportes,Recursos Hídricos, Saneamento e Meio Ambiente; de Engenharia de Transportes, com ênfase em Meio Ambiente, Portos e Hidrovias; e de Planejamento Energético e Ambiental. Atua principalmente nos seguintes temas: Planejamentos e Gestão Ambiental aplicada aos Transportes; Saneamento Básico; gestão, tratamento e aproveitamento energético de resíduos; Hidrologia e modelos hidrológicos; e Modelagem numérica. Já atuou como Coordenador de Graduação e Coordenador de Pós graduação, e atualmente é Professor Adjunto do Instituto Militar de Engenharia. No curso de graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, ministra as disciplinas de Hidrologia, Hidráulica, Saneamento Básico I e Saneamento Básico II, além de orientar trabalhos de tema Dirigido, Iniciação à Pesquisa e Projeto de Final de Curso. No curso de pós-graduação em Engenharia de Transportes ministra as disciplinas de Impactos Ambientais dos Transportes, Obras Hidráulicas e Portuárias, e Drenagem Aplicada à Infraestrutura de Transportes. No curso de pós-graduação em Engenharia de Defesa ministra as disciplinas Meio Ambiente e Atividades Militares e Métodos Numéricos.

Igor da Silva Rocha Paz, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (2011) e doutorado em Sciences et Techniques de l'Environnement pela Ecole des Ponts ParisTech (2018). Atualmente é Chefe do Laboratório de Meteorologia Aplicada e Redução de Riscos e Prevenção de Desastres Naturais (LAMP), Professor de Graduação dos Cursos de Engenharia de Fortificação e Construção e de Engenharia Cartográfica, Professor Permanente de Pós-Graduação do Curso de Mestrado em Engenharia de Transportes e dos Cursos de Mestrado e Doutorado em Engenharia de Defesa e Adjunto da Pró-reitoria de Pesquisa, Extensão e Inovação do Instituto Militar de Engenharia (IME). Desde Janeiro de 2020, é Coordenador Institucional Acadêmico-Científico do Programa CAPES/BRAFITEC (Edital nº 13/2019, Projeto nº 262/20). E desde Setembro de 2020, é Coordenador Institucional Acadêmico-Científico do Acordo de Cooperação Internacional IME-École des Ponts ParisTech. Atua principalmente nas áreas de Hidrometeorologia, Instrumentação e Monitoramento para Redução de Riscos de Desastres Naturais, Previsão de chuva a curto prazo, e Sustentabilidade Urbana.