ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL, PREVENINDOSE A HIPERTERMIA INDUZIDA PELO ESFORÇO FÍSICO, ASSOCIADAS À ESTRUTURA DO CURSO BÁSICO PÁRA-QUEDISTA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
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Resumo
Distúrbios térmicos durante atividades físicas, em ambientes extremos, são acontecimentos que são bastante
comuns, em correlação com a intensidade e o volume de atividades ou competições esportivas. Dos distúrbios
térmicos podem advir situações extremamente danosas aos indivíduos em atividades físicas como a hipertermia,
o choque hipertérmico, a rabdomiólise e fatalidade. A atividade em cursos operacionais no Exército Brasileiro,
por diversas vezes, se desenvolve em ambientes extremos, como calor intenso, colocando em risco militares que
a executam, com poucos estudos publicados a respeito do assunto voltado para a área militar. Dessa forma,
desperta-se o interesse para o presente estudo; uma metodologia aplicada à prática do que é executado em um
ambiente de curso operacional, o Curso Básico Pára-quedista (C Bas Pqdt). O presente estudo objetivou avaliar,
dentre três formas de prevenção da hipertermia, Imersão em Água Fria (IAF), Banho em Água à Temperatura
Ambiente (BATA) e Recuperação Passiva (RP), qual delas é a mais eficaz para redução da temperatura
corporal, em virtude da Taxa de Redução da Temperatura Corporal (TRTC). Assim, 30 militares, alunos do C Bas
Pqdt, com os melhores índices de provas iniciais para condição à matrícula, durante a primeira fase do curso,
foram submetidos a três formas de redução da temperatura corporal, IAF, BATA e RP, durante um período, t =
10 min, após as atividades diárias na Área de Estágios Pára-quedista, com Temperaturas Iniciais axilar, TI (ºC),
quando do inicio dos experimentos, observando-se a Umidade Relativa do Ar (URA) e a temperatura ambiental
(TA). Findo t, os sujeitos foram retirados dos experimentos e suas temperaturas finais axilar, TF (ºC), foram
medidas. Os resultados dos experimentos levaram a crer que a TRTCIAF são significativamente maiores que
TRTCBATA e TRTCRP, considerando p<0,05. Isso indica para uma maior eficácia da técnica IAF do que RP e
BATA, recomendando que procedimentos parecidos poderão ser adotados durante as atividades de cursos
operacionais
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