THE ROLE OF INTELLIGENCE IN EDUCATED WOMEN IN PRIDE AND PREJUDICE
AN ANALYSIS OF JANE AUSTEN AND HER BELOVED CHARACTER ELIZABETH BENNET
Abstract
Os séculos XVIII e XIX foram o cenário de grandes revoluções como a Revolução Industrial (1789 – 1848) na Inglaterra, a Revolução Francesa (1787 – 1799) na França e o Iluminismo (1650 – 1700), também surgido na França. Os valoresaristocráticos não mais dominavam e a ascendente sociedade burguesa da época ansiava por novos conceitos sociais. O Iluminismo foi o grande precursor de valores racionais, nele os homens encontraram diversas respostas, porém à mulher estava a parte disso tudo, possuindo somente o papel de espectadora. A educação da mulher neste período, e até final do século XIX, sempre fora muito deficiente. A educação que recebia servia para manter seu papel de dona de casa, uma vez que era responsabilizada pela saúde do lar, marido e filhos. As moças deveriam desde muito cedo aprender a lidar com as questões da casa e da religião, além de saber pintar, bordar e desenhar. Percebemos, no entanto, que Jane Austen, em suas obras, apresenta uma mulher quase que avessa aos valores que são esperados dela. Observamos que a personagem Elizabeth Bennet, em
Orgulho e Preconceito (1813), simboliza a mulher racional, contrária ao papel feminino da época, incisiva e contestadora. Desse modo, abordaremos esse aspecto presente na obra de Jane Austen e na então sociedade burguesa inglesa do século XIX. Para tanto serão utilizadas as obras teóricas de Candido (2006), Hobsbawm (1997), Perrot e Duby (1994), Perrot (2005), Scott (2002), Woollstonecraft (1999), Showalter (2011), Amaro (2009), Ramos (2002), Rodrigues (2001), Morais (1999), Foucault (2009), Mill (2006), Copeland e Macmaster (2011) Auerbach (1984), Cabreira (2012) e Morgan (1975).
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Copyright (c) 2015 Mayara Quadros de Andrade
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