Operações Interagências em questão notas sobre o manual MD33-M-12 (2017)
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Resumo
Partindo de uma abordagem qualitativa e utilizando a revisão de literatura e a análise documental para coleta de dados e de fontes, este artigo analisa a segunda edição do manual Operações Interagências, MD33-M-12, editado pelo Ministério da Defesa brasileiro, em 2017, logo após os grandes eventos esportivos realizados no país, quando havia a possibilidade de que a publicação incorporasse os principais ensinamentos do trabalho interagências desenvolvido naquele período. Esta pesquisa identificou que essa possibilidade não se confirmou, pois a versão de 2017 é bastante similar ao manual editado em 2012, incluindo pequenas alterações formais, sem apresentar evolução perceptível em termos doutrinários, com uma metodologia de planejamento semelhante àquela adotada pelas Forças Armadas. Além disso, identificamos a falta de uma metodologia de planejamento própria das operações interagências, o que impõe limites à participação das agências no processo, um protagonismo centrado na atuação das Forças Armadas em detrimento da participação das demais agências e uma cultura militar que dificulta a inserção de todos os órgãos nas fases do planejamento. Argumentamos, portanto, que é possível a utilização de metodologia mais flexível e adaptativa no emprego, em larga escala, desse tipo de operação realizada pelas demais agências do Estado.
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