Forças armadas e serviço militar obrigatório

Considerações sobre a gestão de uma política pública para a juventude no Brasil.

  • Sindely Chahim de Avellar Alchorne Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
  • Sabrina Celestino Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias (CEP/FDC).
  • Liliane Freichos Godoy Soares Força Aérea Brasileira.
Palavras-chave: Juventude, serviço militar obrigatório, política pública, gestão

Resumo

O presente trabalho busca partilhar algumas reflexões sobre o papel das Forças Armadas, na gestão de uma política pública para juventude no Brasil materializada pelo Serviço Militar obrigatório. Intencionamos analisar criticamente como, em se tratando da juventude pobre, do sexo masculino, o Serviço Militar Obrigatório tem cumprido historicamente, a função de inserção formal no mercado de trabalho. Considerando a escassez de políticas públicas para juventude no Brasil e, em se tratando especificamente dos jovens do sexo masculino compreendemos que, o Serviço Militar Obrigatório, apesar de temporário, constitui-se como uma alternativa à inserção em uma atividade remunerada formal para os jovens de baixa renda, gerando em alguma medida
processo protetivos e de estímulo a projetos de vida futuros. Em se tratando da gestão desta ação, assinalamos como desafio de sua execução, a efetivação das perspectivas interdisciplinar e intersetorial para a materialização de um atendimento ao jovem e a sua família, que ultrapasse as fronteiras institucionais.

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Publicado
2020-02-17
Seção
Artigos