Da expedição do egito 1798-1801 à guerra no meio da população

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Julien Mermillon

Resumo

A  expedição  francesa  no  Egito  (1795-1801)  fornece  mais  do  que  imagens  pitorescas  e  exóticas  à  epopeia  napoleônica.  Ela  se  revela  mais  atual  que  outras  campanhas  da  época  e  merece  o  interesse  de  quem  procura  compreender  como  a  influência  e  a  aproximação  global  podem  ser  empregadas  em  apoio  a  uma  operação  militar.  O  General  Bonaparte  estava  consciente  da  distância  cultural  entre  as  populações  locais  e  suas  tropas  e  do  risco  de  perder  antecipadamente  uma  guerra  contra  as  primeiras.  Ele  buscou,  então,  se  conciliar  a  qualquer  preço  às  ideias  religiosas  dos  egípcios  e  influenciá-los  por  intermédio  de  suas  próprias  escolhas  escolha.  Longe  de  conduzir  apenas  uma  operação  militar,  ele  adotava  uma  aproximação    efetivamente  global,  na  qual  as  considerações  administrativas,  culturais  e  econômicas   eram   protagonistas.   Bonaparte   sabia   explorar   perfeitamente  a  presunção  dos  homens,  assim  como  o  poder  perceptível  de  suas  forças;  ele  soube  reverter  situações  que  poderiam  levá-lo  à  guerra  contra  a  população,  que  ele  tanto  temia.  Fortalecido  pela  excepcional  liberdade  de  ação  que  o  beneficiava,  ele  revelou  no  Egito  sua  verdadeira  face  de  político  de ambições sem limites. Um político que, para se impor, contava mais  com  sua  extraordinária  inteligência  situacional  e  com  a  compreensão da natureza humana do que com a força das armas.

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Como Citar
MERMILLON, J. Da expedição do egito 1798-1801 à guerra no meio da população. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 7, n. 30, p. 211-221, 2 dez. 2013.
Seção
Artigos Científicos
Biografia do Autor

Julien Mermillon, Corpo de Reação Rápida francês, Lille-Nord Pas De Calais, França

Major Mermillon Julien joined the Military Academy of Saint Cyr in 1998; after whathe chose to serve in the Engineers’ Corps. From 2002 to 2009, he was a platoonleader, a company executive officer, and then a company commander in the 3rdEngineer Regiment. After 2 years as a staff officer in the French Land ForcesCommand, he joined the War College. Since August 2013, he has been assigned tothe HQ of the Rapide Reaction Corps-France, as a G35 planner. He deployed toFrench Guyana and West Indies, as well as Kosovo, Ivory Coast, and Afghanistan.