Não estamos violando a primeira lei de asimov: drones e os limites da inteligência artificial

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Thiago Borne Ferreira

Resumen

Isaac Asimov é considerado um dos maiores escritores de ficção-científica de todos os tempos. Seu trabalho ajudou centenas de cientistas – em especial, roboticistas – a refletir sobre os limites da ciência. A obra de Asimov é tão influente que muitas pessoas têm como dada a aplicabilidade das Leis da Robótica à vida real. Uma das questões mais importantes no debate atual sobre drones diz respeito ao controle e regulação de sistemas cada vez mais inteligentes. A pergunta que norteia este ensaio deriva do título de um artigo assinado por John Arquilla publicado na Foreign Policy em 2013: será que o emprego militar de UAS viola a Primeira Lei de Asimov? Para tentar responde-la, o texto (1) apresenta o argumento de Arquilla e revisa o desenvolvimento da robótica de aplicação militar durante o século XX; (2) expõe as Leis de Asimov e explora sua aplicabilidade a sistemas de armas reais; e (3) trata dos impactos da robotização sobre os soldados que operam UAS e propõe soluções para minimizá-los. Finalmente, a conclusão retoma alguns dos pontos levantados no texto e aponta para a continuação da pesquisa.

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Detalles del artículo

Cómo citar
FERREIRA, T. B. Não estamos violando a primeira lei de asimov: drones e os limites da inteligência artificial. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 8, n. 32, p. 125-130, 21 ago. 2014.
Sección
Artículos científicos
Biografía del autor/a

Thiago Borne Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Thiago Borne é doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais – PPGEEI pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, membro do Grupo de Trabalho em Políticas de Defesa, Inteligência e Segurança do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo – CEGOV, pesquisador do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE, e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS.