The future of southern Africa: consequences of the expansion of regional borders and bipolarity

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Igor Castellando da Silva
Pedro Txai Leal Brancher

Abstract

The Southern Africa region seems to differ from the rest of sub-Saharan Africa due to the advanced process of state-building of some countries in the region and the existence of historical interstate rivalries. In this context, this study evaluates the Regional Security Complex (RSC) in Southern Africa over the last decade and contradicts the characterization made by Buzan and Weaver (2003). It is argued that the Southern Africa RSC includes the countries of the Great Lakes region of Central Africa and is characterized, in the post-Cold War period, by an emerging bipolarity. Based on these findings, one questions: based on the theory of international change of Robert Gilpin, what are the possible trends of change or continuity in the Southern Africa regional system in the light of the changes of the last decade? According to the Gilpin (1981), the possibility of changing the order of a system may occur in a revolutionary or incremental way. In the specific case of southern Africa we consider that such possibilities are directly related to the increase of the possibility of conflict arising from the recent expansion of the system and, mostly, the interests of the two regional powers (South Africa and Angola) in transforming or maintaining the status quo.

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How to Cite
SILVA, I. C. DA; BRANCHER, P. T. L. The future of southern Africa: consequences of the expansion of regional borders and bipolarity. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 9, n. 34, p. 33-49/51, 27 Mar. 2015.
Section
Scientific Articles
Author Biographies

Igor Castellando da Silva, Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil

Igor Castellano da Silva é professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui graduação em Relações Internacionais e mestrado em Ciência Política pela UFRGS. É pesquisador associado ao Centro Brasileiro de Estudos Africanos (CEBRAFRICA), ao Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV), ao Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia (ISAPE), ao Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais de Santa Maria (PRISMA) e ao Laboratório de Estudos de Defesa (LED). Tem experiência nas áreas de Relações Internacionais e Estudos Estratégicos. Seus interesses de pesquisa estão baseados em quatro eixos centrais focados em África, Oriente Médio, América do Sul e Brasil, a saber: (i) Capacidade Estatal e Construção do Estado; (ii) Segurança Internacional e Defesa; (iii) Novo regionalismo; e (iv) Religiosidade e Relações Internacionais.

Pedro Txai Leal Brancher, Graduando em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brasil

Graduando de Relacoes Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista de iniciação científica junto ao professor Marco Cepik, vinculado ao CEGOV (Centro de Estudos sobre Governo) e ao GT de Políticas de Defesa, Inteligência e Segurança.