Inteligência cultural - assunto impositivo na formação do militar moderno e fundamental no estudo de situação: uma abordagem da temática indígena na Amazônia

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Alessandro Visacro

Resumen


No presente artigo, o autor busca, por meio do recurso à “inteligência cultural”, oferecer uma abordagem holística da temática indígena na Amazônia Legal. Inicialmente, é dada ênfase à importância crescente atribuída às considerações civis e à análise do “terreno humano” nos conflitos pós-industriais. Em seguida, a rigidez do pensamento cartesiano, que tradicionalmente tem distinguido os militares, é confrontada com a complexidade intrínseca à salvaguarda dos direitos dos grupos pré-colombianos, expondo as limitações da lógica positivista impregnada de resíduos etnocêntricos. Considerando a superação da meta integracionista estatal e os novos rumos impostos ao indigenismo brasileiro pelo advento da Constituição Federal de 1988, que incorpora o dogma antropológico denominado relativismo cultural como fundamento, constata-se a necessidade de aprimorar a relação entre as Forças Armadas e as comunidades autóctones, proporcionando adestramento cultural de qualidade aos militares e munindo-lhes de adequada base de conhecimento etnográfico.

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Cómo citar
VISACRO, A. Inteligência cultural - assunto impositivo na formação do militar moderno e fundamental no estudo de situação: uma abordagem da temática indígena na Amazônia. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, n. 25, 14 jul. 2012.
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Alessandro Visacro, Tenente Coronel do Exército Brasileiro

LATTES: https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4297118Y8

 

Oficial de infantaria da turma de 1991 da Academia Militar das Agulhas Negras, possui os cursos de aperfeiçoamento de oficiais, básico pára-quedista, mestre de salto paraquedista, ações de comandos, forças especiais e comando e estado-maior. Exerceu as funções de oficial subalterno no 29º Batalhão de Infantaria Blindado e no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista. Serviu no 1º Batalhão de Forças Especiais, onde foi instrutor dos cursos de ações de comandos e forças especiais. Entre 2003 e 2007, serviu na 3ª Companhia de Forças Especiais, organização militar sediada em Manaus (AM) e diretamente subordinada ao Comando Militar da Amazônia. Atualmente, exerce as funções de oficial de Estado-Maior no Comando da Brigada de Operações Especiais.