Brasil e o uso da força no pós-Guerra Fria: narrativas simbólicas como ferramentas de Política Externa

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Fernando Brancoli

Resumo

O presente artigo pretende analisar a posição do Brasil nas discussões sobre o uso da força internacionalmente no pós Guerra Fria. Com ênfase nos conceitos de Não-Indiferença e da Responsabilidade ao Proteger, irá se argumentar que a Política Externa brasileira para o tema tem sido pautada não com a criação de normas – mas essencialmente com o estabelecimento do que chamamos narrativas simbólicas. Através do arcabouço teórico proposto pelo filósofo francês Pierre Bourdieu, tenta-se aplicar os conceitos de Campo e Habitus para se compreender tal cenário.

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Como Citar
BRANCOLI, F. Brasil e o uso da força no pós-Guerra Fria: narrativas simbólicas como ferramentas de Política Externa. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 10, n. 37, p. 47-57, 8 set. 2016.
Seção
Artigos Científicos
Biografia do Autor

Fernando Brancoli, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas - Unesp, Unicamp e PUC-SP, complementando as pesquisas com um programa de dupla titulação doutoral na Universidade de Copenhague. É Visiting Scholar da Universidade da Calofórnia - Santa Bárbara. É professor de Relações Internacionais da PUC-Rio e do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas. Foi professor substituto concursado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no Núcleo de Estudos Internacionais (2012-2013). É consultor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e da Organização das Nações Unidas, no grupo para Controle de Mercenários. Atua como pesquisador associado do DEI da Unviersidade Paris I - Panthéon Sorbonne (França), do Arab Council for the Social Sciences (Líbano) e do GEDES (Brasil). Foi pesquisador conviado do CHRGJ da Universidade de Nova York (EUA) e do Centro de Relações Internacionais da LSE (Londres). Áreas de interesse acadêmico: Questões de Guerra e Paz, Estudos Estratégicos, Empresas Militares Privadas, Oriente Médio, e Comunicação e participação da mídia em áreas de guerra.