Vitória acima da superioridade como os aliados venceram a Segunda Guerra Mundial na Europa

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Carlos Macedo
Adriano Lauro
Alceu Jungstedt

Resumo

As relações internacionais atuais mostram o renascimento da competição entre Estados, o que revela a possibilidade de um conflito convencional entre grandes potências. Na ausência de confrontos recentes desse tipo, a dinâmica da Segunda Guerra Mundial (IIGM) ainda é uma útil fonte de compreensão sobre como um novo conflito pode se desdobrar. Para examinarmos essa guerra mundial do século passado, formulamos como questão se a superioridade dos Aliados, em termos econômicos e de pessoal, tornou sua vitória praticamente inevitável no teatro europeu. É uma pergunta ainda válida atualmente, porque os estados continuam competindo sob o guarda-chuva do dilema de segurança segundo o qual a capacidade de defesa é entendida como aumento do número de “soldados” e de meios. Este artigo teve como objetivo responder à pergunta com o apoio da teoria de Michael Handel, que afirma que guerras prolongadas foram vencidas por aqueles que, além de superioridade econômica e na quantidade de “soldados” e de outros meios, mostram melhor liderança, formam uma aliança profícua e observam a geografia com sabedoria. Nosso estudo concluiu que, embora a superioridade tenha sido de fato relevante na IIGM, ela foi na verdade apenas a parte visível de uma estratégia pensada e conduzida por uma liderança experiente que levou em conta as características da geografia e estabeleceu um forte sistema de alianças.

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Como Citar
MACEDO, C.; LAURO, A.; JUNGSTEDT, A. Vitória acima da superioridade: como os aliados venceram a Segunda Guerra Mundial na Europa . Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, v. 16, n. 56, p. 221-240, 21 mar. 2022.
Seção
Artigos Científicos
Biografia do Autor

Carlos Macedo, Marinha do Brasil. Escola de Guerra Naval. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestre em Ciências Navais pela Escola de Guerra Naval (2016)

Master of Arts, pelo US Naval War College (2019)